A obra, um empreendimento em que a C.Vale está investindo em torno de R$ 1 bilhão, se tornará a terceira maior esmagadora de soja do Brasil, considerando-se plantas industriais com uma única linha de produção.
Um sonho de quase 60 anos está ganhando forma: a esmagadora de soja, um desejo que nasceu praticamente com a C.Vale, está mudando o contorno do horizonte de quem transita pela PR-182, que liga Palotina a Toledo, no Oeste do Paraná. Dois armazéns gigantescos, para dois milhões de sacas de soja cada, e um terceiro para farelo mostram sua silhueta ondulada contra o azul do céu de final de tarde de outono.
O brilho do sol sobre a cobertura prateada dos armazéns disputa a atenção com uma dezena de grandes guindastes que se movem quase sem parar erguendo uma infinidade de peças de concreto e metal. Um formigueiro humano de 880 operários de 35 empresas trabalha em três turnos nas obras civis, hidráulica e de montagem de equipamentos espalhados pelos 12 hectares que a indústria ocupará. Desse total, 5,6 hectares serão destinados ao estacionamento de concreto e asfalto que receberá 240 carretas de até 30 metros cada.
A obra, um empreendimento em que a C.Vale está investindo em torno de R$ 1 bilhão, se tornará a terceira maior esmagadora de soja do Brasil, considerando-se plantas industriais com uma única linha de produção. A cooperativa fechou contratos com fornecedores da Bélgica, Suíça, Canadá e Alemanha para ter a tecnologia mais avançada do mundo em processamento de soja. Inicialmente, a C.Vale vai produzir farelo e óleo para consumo próprio em suas fábricas de rações, e vai comercializar o excedente para outras empresas.
“Eu queria que o ‘seu’ Amadeo estivesse aqui. Ele ficaria orgulhoso de ver essa obra”, diz o presidente da C.Vale, Alfredo Lang, referindo-se a Amadeo Piovesan, ex-presidente da cooperativa que também alimentava o sonho de construção de uma esmagadora nos primeiros anos de funcionamento da Coopervale, a antecessora da C.Vale. “Tudo é possível, é uma questão de querer ”, complementa Lang, A inauguração da esmagadora está prevista para 7 de novembro de 2023, quando a C.Vale estiver completando 60 anos de fundação.
RAIO-X DA ESMAGADORA DE SOJA
- Investimento: R$ 1 bilhão
- Empregos: 580 diretos e indiretos;
- Processamento: 3.500 toneladas/dia
- Produção: 2.590 toneladas/dia de farelo, 682 toneladas de óleo vegetal degomado (para rações), e 175 toneladas de casca peletizada (alimentação animal);
Lideranças conhecem estrutura que está sendo erguida no parque industrial
Associados da C.Vale que fazem parte dos comitês educativos de Assis Chateaubriand, Maripá, Palotina e Terra Roxa (PR) estiveram no parque industrial da cooperativa, de 10 a 13 de abril, para verificar a evolução das obras da esmagadora de soja, que ocupam quase 12 hectares. Eles estavam acompanhados de gerentes, funcionários de unidades de grãos e do presidente Alfredo Lang. Os líderes conheceram as estruturas que vão receber e processar mais de 60 mil sacas do grão por dia a partir do início de 2024.

O produtor Celso Janiak, de Assis Chateaubriand, disse que o empreendimento atende a um antigo desejo dos associados. “Fiquei muito satisfeito e surpreso com o investimento. É um presente maravilhoso que vamos receber nos 60 anos da cooperativa. Isso só tem a gerar um futuro promissor para a gente e para a cooperativa”, projetou.
Neide Lago, de Palotina, confirma que a esmagadora de soja era um sonho dos primeiros associados e revelou-se surpresa com a sofisticação tecnológica da planta industrial. “Eu fiquei surpresa com a tecnologia e com os equipamentos. Fico feliz que C.Vale está agregando valor ao nosso produto e oportunizando mais empregos para nossos filhos e netos”, garantiu.

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Edio Hosda, de Terra Roxa, que acompanhou a elaboração e a implantação do Plano de Modernização da C.Vale nos anos 1980 e 1990, comentou estar orgulhoso com a ampliação do processo de agroindustrialização. “É motivo de orgulho ver essa gigantesca indústria de processamento de soja que vai trazer ainda mais oportunidades para os associados e para as comunidades”, assegurou.
“É motivo de orgulho ver essa gigantesca indústria de processamento de soja que vai trazer ainda mais oportunidades para os associados e para as comunidades”, assegurou.

Beno Bamberg, de Maripá, também saiu empolgado. “Eu imaginava uma obra grande, mas não tão grande assim. É impressionante, desde os armazéns, a esmagadora e o estacionamento para 240 carretas. Outra coisa que me chamou a atenção foi a alta tecnologia da indústria. Isso é visão de futuro”.
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