
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) esclarece que o risco de infecção – em casos de contato direto e frequente com animais doentes, vivos ou mortos – por influenza aviária em humanos é considerado baixo, mas não é impossível. Até o momento, apenas o trabalhador de granja com foco de gripe aviária apresentou sintomas
São Paulo, 20 – A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul (SES) informou que um trabalhador da granja em Montenegro, onde foi detectado um caso de gripe aviária, apresentou sintomas gripais após ter tido contato com aves infectadas. Ele está em isolamento domiciliar e teve amostras coletadas para análise. O material foi enviado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. O resultado do exame é aguardado para esta semana.
Em nota, a secretaria diz que intensificou o monitoramento de pessoas após a confirmação de casos de influenza aviária em animais na região. A medida foi adotada após a detecção da doença em aves de uma granja em Montenegro e no Zoológico de Sapucaia do Sul.
Desde a última sexta-feira, 16, trabalhadores desses locais estão sendo acompanhados pelas equipes de Vigilância em Saúde, conforme os protocolos oficiais.
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) monitora funcionários que foram expostos a aves doentes em uma granja de Montenegro e no zoológico de Sapucaia do Sul que são focos de gripe aviária. Até o momento, uma pessoa, que trabalhava na granja, apresentou sintomas gripais.
“Trata-se de um trabalhador que teve contato com aves doentes, na granja. Ele está em isolamento domiciliar. Foi realizada coleta de amostra e enviada à Fiocruz, laboratório de referência nacional para vírus respiratórios. O resultado do teste será liberado ainda esta semana”, disse, em nota, a SES.
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) esclarece que o risco de infecção por influenza aviária em humanos é considerado baixo. O H5N1 é um subtipo do vírus Influenza que atinge, predominantemente, as aves. Os vírus Influenza são divididos entre os de Baixa Patogenicidade (LPAI, leve) e os de Alta Patogenicidade (HPAI, grave).
A transmissão ocorre, principalmente, em casos de contato direto e frequente com animais doentes, vivos ou mortos. Não há risco na ingestão de alimentos bem cozidos ou preparados adequadamente, e a transmissão entre pessoas continua sendo extremamente rara.

Segundo os protocolos adotados, indivíduos que tenham tido contato com animais infectados são monitorados por dez dias.
Para que um caso humano seja oficialmente considerado suspeito, é necessário haver sintomas clínicos combinados com evidência epidemiológica, como exposição a aves ou restos mortais contaminados.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre janeiro de 2024 e maio de 2025, foram registrados 72 casos de gripe aviária em humanos nas Américas, com ocorrências nos Estados Unidos, Canadá e México.
Nota oficial
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) informa que, após a confirmação de casos de influenza aviária em aves de uma granja no município de Montenegro e no Zoológico de Sapucaia do Sul, foi realizado o levantamento completo das pessoas que tiveram contato com os animais infectados. Desde a última sexta-feira (16/05), trabalhadores e funcionários desses locais estão sendo monitorados com o objetivo de identificar sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso suspeito, conforme os protocolos estabelecidos para a vigilância da doença.
Até o momento, apenas um trabalhador da granja apresentou sintomas gripais. Ele teve contato com aves doentes e encontra-se em isolamento domiciliar. A coleta de amostra foi realizada e encaminhada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro (RJ), laboratório de referência nacional para vírus respiratórios. O resultado do exame é esperado ainda para esta semana.
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) reforça que o risco de infecção por influenza aviária em humanos é considerado baixo. A transmissão ocorre predominantemente em pessoas com contato próximo e frequente com aves ou mamíferos infectados, vivos ou mortos. A doença não é transmitida pelo consumo de alimentos bem cozidos ou preparados adequadamente, e a transmissão entre pessoas é extremamente limitada.
Para a definição de caso humano suspeito, a partir da confirmação de infecção em animais, pessoas que tenham tido contato próximo com esses animais passam a ser monitoradas por um período de 10 dias, caso estejam assintomáticas. Para que um caso humano seja oficialmente considerado suspeito é necessário que haja, simultaneamente, evidência clínica (presença de sintomas) e evidência epidemiológica. Isso inclui contato exposição a animais infectados ou a seus restos mortais.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), no período de janeiro de 2024 a maio de 2025, foram confirmados 72 casos de influenza aviária em humanos na região das Américas (nos Estados Unidos, Canadá e México).