
Curso de pintura predial com aulas práticas possibilita qualificação para apenados do Instituto Penal de Novo Hamburgo.
O sistema prisional gaúcho se soma à preparação do Parque de Exposições Assis Brasil para a realização da 48ª Expointer, de 30 de agosto a 7 de setembro em Esteio, ao mesmo tempo que prepara pessoas para a retomada da vida em sociedade. Apenados do Instituto Penal de Novo Hamburgo (IPNH) participam até sábado (23/8), de um curso profissionalizante de pintura predial promovido pela Polícia Penal com empresas parceiras.
Qualificação profissional
Um grupo de 23 pessoas do regime semiaberto recebem capacitação de 48 horas-aula, em dois turnos diários. As aulas teóricas da manhã, além de abordar questões técnicas, trazem experiências de profissionais já estabelecidos no mercado com instruções sobre desenvolvimento de carreira, divulgação e possibilidade de renda.
Para a parte prática, à tarde, os instrutores orientam a pintura de muros e paredes. Com previsão de se encerrar no sábado (23/8), o curso terá o trabalho de conclusão com a revitalização da tribuna de honra, na pista central.

Reintegração social
Todos os participantes receberão certificados de conclusão e participarão, em data a ser confirmada, de um ato de entrega do parque ao governador Eduardo Leite. “Esta é mais uma oportunidade que demonstra a importância da atividade laboral para as pessoas privadas de liberdade, oportunizando qualificação profissional e reintegração social”, destaca o secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Jorge Pozzobom.
“A qualificação profissional e o acesso ao trabalho são importantes para que possamos atingir o nosso objetivo institucional principal, de ressocializar e reintegrar as pessoas que cumprem pena”, completa o diretor do IPNH, Vinícius Guimarães Silva.
A 1ª Delegacia Penitenciária Regional e as divisões de Educação e de Trabalho Prisional do Departamento de Tratamento Penal participaram da abertura do curso. Segundo o diretor de eventos do Parque Assis Brasil, Carlos Eduardo Santana, o trabalho prisional contribui para deixar o espaço mais agradável para o público. “Vamos entregar algo mais do que o básico, fazer com que as pessoas se sintam bem dentro do parque”, disse.
Fonte: Estado do Rio Grande do Sul
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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