
Coocacer, uma das maiores cooperativas de café do mundo e referência em café de alta qualidade, fecha acordo para receber da Yara o fertilizante lower carbon (baixo carbono), insumo com até 90% menos emissão de carbono
A Yara, líder mundial em nutrição de plantas, anunciou uma parceria com a Coocacer, cooperativa referência em café de alta qualidade, para o fornecimento do fertilizante lower carbon (baixo carbono), insumo com até 90% menos emissão de carbono em comparação com mesmo fertilizante produzido a partir de gás natural.
O contrato também inclui a transferência de conhecimento para adoção de práticas agrícolas, métodos e ferramentas digitais com potencial para aumentar a produtividade da cultura, diminuindo ainda mais a pegada climática na produção do grão, informou a companhia em comunicado.
O fertilizante lower carbon pode ter sua origem em diferentes fontes renováveis, por exemplo, eletrólise da água, ou a partir de amônia renovável produzida via biometano, rota já utilizada no complexo produtivo da empresa em Cubatão (SP), desde o último ano, explicou a Yara.
No ano passado, a empresa, de origem norueguesa, aplicou na cafeicultura o primeiro lote dos fertilizantes lower carbon que chegou ao Brasil. O produto foi entregue para cerca de 30 pequenos e médios agricultores, que estão em fase de colheita do café neste mês de junho.
“Estamos ampliando a oferta para que mais empresas possam descarbonizar sua produção e o fertilizante será fundamental nesta transição. A sustentabilidade é construída em conjunto e precisamos acelerar essa transformação, sem onerar o agricultor. Pelo contrário, rentabilizando-o também pelo seu ativo ambiental”, disse na nota o vice-presidente de Marketing e Agronomia da Yara Brasil, Guilherme Schmitz.
A empresa, que tem a meta de ser neutra para o clima até 2050, tem avançado em parcerias nas cadeias do cacau, batata, citros e especialmente do café, para adotar e acelerar práticas regenerativas no campo.
“Ao mesmo tempo em que a agricultura é responsável por quase 20% das emissões globais de GEE, temos no solo uma das maiores ferramentas de captura, e o produtor brasileiro já é exemplo de boas práticas para o mundo. Ou seja, temos um terreno fértil para um modelo de produção de baixo carbono com alto desempenho agrícola e comercial”, completou.
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