USDA atualiza previsão e estima que exportação brasileira de carne de frango

O relatório de 2023 da USDA sobre as perspectivas das exportações mundiais de carne de frango deve sofrer redução próxima de 1% em relação ao previsto.

Divulgado ontem (12), o primeiro relatório de 2023 do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) sobre as perspectivas das exportações mundiais de carne de frango no corrente exercício sugere que o volume global comercializado internacionalmente deve sofrer redução próxima de 1% em relação ao que havia sido previsto em outubro. Mas, no caso das exportações brasileiras, o USDA prevê redução mais grave, pois indica retração de 5% em relação ao apontado cerca de três meses atrás.

Isso, porém, não implica em redução de volume comparativamente ao que foi exportado pelo Brasil em 2022. Pela nova previsão do USDA, as exportações brasileiras devem aumentar pouco mais de 2,5% e chegar aos 4,560 milhões de toneladas – volume que, sempre é bom ressaltar, refere-se apenas ao produto in natura e não inclui pés/patas de frango.

Mas porque a forte redução em relação ao Brasil quando todos os indicadores apontam para uma expansão substancial devido ao privilégio sanitário da carne de frango brasileira (ausência de Influenza Aviária)? O USDA explica que a questão está relacionada à demanda, mais fraca por parte de mercados como a China, União Europeia, África do Sul e Reino Unido. Uma situação que – palavras do USDA – afetará principalmente o Brasil.

De toda forma – acrescenta o órgão da agricultura norte-americana – o Brasil deve atingir recordes históricos, porquanto a ausência da Influenza Aviária, preços competitivos e ofertas diversificadas possibilitarão que a redução dos embarques para a China seja amplamente compensada por outros mercados.

Não foi mencionado pelo USDA. Mas detalhe que não escapa nos dados divulgados é que as exportações de EUA e União Europeia, embora ligeiramente crescentes em relação a 2022, poderão continuar aquém do que foi registrado em 2021.

Fonte: Avisite

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