A vaca Fanny FIV Kingboy 131 FGS Sapucaia, produziu no total 306,960 kg/leite, com média de 102,320 kg/leite se a tornando nova recordista nacional de produção de leite. Com essa produção, ela quebra um recorde que foi estabelecido em 2015, na Exposição de Araxá/MG, que era a média de 99,340 kg/leite
O 33º Torneio Leiteiro da Megaleite 2024 terminou nesta quarta-feira, 12 de junho, com o registro de dois recordes nacionais. Considerada a maior exposição de pecuária leiteira da América Latina, a Exposição Brasileira do Agronegócio do Leite (Megaleite) chegou à sua 19º edição, o evento que começou no dia 11 de junho, segue com os portões abertos até o dia 15, no Parque da Gameleira em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. A feira já começou com a vaca Girolando se tornando nova recordista nacional de produção de leite com 102,320 kg/leite.
O 33º Torneio Leiteiro da Megaleite 2024 começou no domingo e foi encerrado nesta quarta-feira. Concorreram 17 animais. Após a conclusão do evento, ontem foi apresentado o resultado e, como esperado, as vacas Girolando bateram recorde no Torneio Leiteiro da Megaleite.
A vaca Fanny FIV Kingboy 131 FGS Sapucaia, é a nova recordista nacional de produção total entre os animais 5/8, na categoria Vaca Adulta. Ela produziu no total 306,960 kg/leite, com média de 102,320 kg/leite. Com essa produção, ela quebra um recorde que foi estabelecido em 2015, na Exposição de Araxá/MG, que era a média de 99,340 kg/leite. Fanny, de propriedade do expositor Fernando Gonçalves dos Santos, sagrou-se Grande Campeã de Produção Absoluta do Torneio Leiteiro de Girolando.
Outro recorde foi registrado na categoria Vaca Jovem, entre os animais CCG 1/2. A campeã da categoria Tradição FIV Elixir Santa Luzia produziu 268,670 kg/leite, com média de 89,557 kg/leite. De propriedade do expositor José Freire Neto, ela bateu o recorde que vinha sendo mantido desde a Megaleite de 2019, que era a média de 89,153 kg/leite.
Genuinamente brasileira, a raça surgiu por volta da década de 1940, no Vale do Paraíba, estado de São Paulo, quando um touro da raça Gir teria invadido uma pastagem vizinha e cobrido algumas vacas da raça Holandesa. Ao nascerem os produtos desse cruzamento, os criadores observaram que eram animais com características diferentes e que, com o tempo, foram demonstrando maior rusticidade, precocidade e grande produção de leite.
O sucesso obtido com o cruzamento levou criadores de outras regiões do Brasil a investir nesse tipo de animal e a desenvolver técnicas para selecionar os melhores exemplares com o objetivo de aperfeiçoar o desempenho zootécnico do cruzamento, que na época já era considerado muito satisfatório.
Da raça Gir, o Girolando herdou, principalmente, a capacidade de adaptação e a rusticidade. Já do Holandês, com todos os seus anos de seleção no mundo, veio a grande produção de leite. No dia 1° de fevereiro de 1996, o Girolando foi reconhecido oficialmente como raça pelo Ministério da Agricultura e tem como única delegada para a execução do Serviço de Registro Genealógico e do Programa de Melhoramento Genético em todo o país a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando.
Nova recordista nacional de produção de leite:
À medida que a Mega Leite 2024 segue seu curso, o evento torna-se um marco notável para o setor de pecuária leiteira da América Latina. Ocorrendo em Belo Horizonte de 11 a 15 de junho, o evento reúne uma vasta gama de atividades, desde julgamentos de gado até torneios leiteiros e leilões.
Os visitantes podem esperar um evento dinâmico com a participação de mais de 1500 animais inscritos, incluindo as principais raças leiteiras do Brasil como Girolando, Gir Leiteiro, Holandês, e Jersey. Essa diversidade não só demonstra a riqueza genética disponível no país, mas também serve como uma plataforma para avanços no melhoramento genético e na produção leiteira.


Os julgamentos de gado, que são um dos destaques do evento, começarão na quarta-feira após a abertura oficial. Estes julgamentos são cruciais para os criadores, pois proporcionam uma oportunidade de avaliar e comparar o desempenho de diferentes raças sob critérios rigorosos de qualidade e produtividade.
Além disso, a Mega Leite 2024 servirá como uma vitrine importante para os negócios, com a expectativa de movimentar mais de R$200 milhões. Isso sublinha a importância econômica do evento para o setor agropecuário, especialmente para pequenos e médios produtores que buscam expandir suas operações e explorar novos mercados.
Os participantes também poderão desfrutar de seminários e workshops destinados a discutir as últimas inovações e desafios do setor. Esses encontros são fundamentais para a troca de conhecimentos e experiências, oferecendo insights valiosos sobre as práticas sustentáveis e eficientes na pecuária leiteira.
Portanto, os próximos dias da Mega Leite 2024 prometem ser não apenas um evento de exposição de gado, mas um encontro informativo e comercial significativo que destaca a pujança e a inovação do setor leiteiro na região.
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