Vendas de suínos caem no mês, mas podem ser recordes em 2023

A expectativa otimista dos especialistas é a de que o setor supere a marca histórica estabelecida em 2021, quando foram exportadas 1,12 milhão de toneladas de carne suína brasileira.

Em outubro deste ano, os embarques da carne suína brasileira atingiram um patamar significativamente inferior, totalizando 92 mil toneladas. Este volume representa uma quantidade menor desde fevereiro de 2023 e reflete uma queda expressiva de 17,3% em comparação com setembro do mesmo ano, conforme apontam dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Apesar dessa retração mensal, pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que o setor exportador nacional está trilhando o caminho para alcançar um novo recorde anual em 2023. Essa projeção se baseia no fato de que os embarques acumulados ao longo do ano já atingiram a marca de 1 milhão de toneladas, de acordo com informações também divulgadas pela Secex.

A expectativa otimista dos especialistas do Cepea é que o setor supere a marca histórica estabelecida em 2021, quando foram exportadas 1,12 milhão de toneladas de carne suína brasileira. Assim, mesmo diante da queda pontual em outubro, o desempenho acumulado indica um cenário promissor para a indústria de exportação de carne suína no Brasil em 2023.

Impactos para os suinocultores brasileiros

A redução nos embarques de carne suína brasileira em outubro, somada à perspectiva de um registro anual, traz impactos significativos para os suinocultores do país. A queda de 17,3% nas exportações no mês passado pode acender alertas entre os produtores, uma vez que a demanda externa desempenha um papel crucial na estabilidade econômica do setor.

Os suinocultores podem enfrentar desafios temporários, como a necessidade de ajustar a produção para se adequar à menor demanda internacional. Isso pode impactar os preços e a rentabilidade das operações, exigindo uma gestão cuidadosa dos recursos e uma adaptação rápida às flutuações do mercado.

Por outro lado, a perspectiva de um recorde anual nas exportações em 2023 pode trazer alívio, considerando que a demanda global pela carne suína brasileira permaneça robusta. A diversificação de mercados e estratégias de marketing podem se tornar ainda mais importantes para garantir a estabilidade e a expansão dos negócios.

É crucial que os suinocultores estejam atentos às tendências do mercado internacional e sejam proativos para se adaptarem às mudanças nas condições de comércio exterior. A flexibilidade e a capacidade de resposta a esses desafios são essenciais para garantir a resiliência do setor suinícola brasileiro diante das flutuações nas exportações.

Escrito por Compre Rural.

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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