Incêndio de grandes proporções consumiu galpão da Algodoeira Celeste, às margens da BR-163; força-tarefa mobiliza equipes que, na ação, usaram tratores, mais de 1 milhão de litros d’água e sete viaturas no combate, que durou mais de 10 horas e seguiu com monitoramento na manhã seguinte atinge algodoeira em Sorriso
Um incêndio de grandes proporções atingiu na noite de domingo (14/12) a estrutura de uma algodoeira localizada às margens da BR-163, no município de Sorriso (MT), a cerca de 420 km de Cuiabá. A unidade pertence à Algodoeira Celeste e está situada na altura do km 741 da rodovia, no sentido Lucas do Rio Verde. O fogo teve início por volta das 23h20 e só foi completamente controlado após mais de 10 horas de combate intenso, se estendendo pela madrugada e entrando na manhã de segunda-feira (15).
Quando as equipes do Corpo de Bombeiros chegaram ao local, o galpão já havia sido completamente tomado pelas chamas, segundo relato do comandante regional Leandro Kunze.
O incêndio se espalhou rapidamente em razão do algodão prensado em fardos — um material altamente inflamável — que estava estocado em grandes quantidades no depósito. Labaredas de alta intensidade puderam ser vistas a longas distâncias e assustaram motoristas que transitavam pela rodovia no momento do ocorrido.
Incêndio atinge uma algodoeira e mobiliza força-tarefa com 20 bombeiros e maquinário pesado
Para conter o incêndio, foram mobilizados 20 militares e brigadistas, distribuídos em sete viaturas operacionais. Mais de 1 milhão de litros de água foram utilizados na operação. O trabalho exigiu o revezamento contínuo das equipes e uso de tratores com lança, pás carregadeiras e outros equipamentos pesados, que auxiliaram na movimentação dos fardos e no acesso aos focos de fogo ainda ativos.
Além do apoio dos bombeiros, caminhões-pipa da prefeitura de Sorriso e de empresas vizinhas também foram utilizados para reabastecer as viaturas, evitando interrupções no combate. Enquanto parte do algodão já havia sido consumida, outros fardos foram retirados para evitar que o fogo se espalhasse ainda mais.
Monitoramento e perícia
Ainda na manhã de segunda-feira (15), equipes permaneciam no local para realizar o rescaldo e monitoramento da área, com o objetivo de evitar reignições. As causas do incêndio ainda são desconhecidas e deverão ser apuradas em uma perícia técnica, que será feita após a completa liberação da estrutura.
Apesar da gravidade da ocorrência, não há registro de vítimas ou feridos. O prejuízo material, no entanto, ainda será calculado, considerando a perda do galpão e de uma grande quantidade de algodão estocado.
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