Forragem é determinante para o ganho de peso e produção de leite de bovinos
A silagem tem função importante na alimentação dos bovinos. Como volumoso essencial para a boa dieta, oferecida com a qualidade adequada ela colabora com o desempenho zootécnico do rebanho e o aumento da rentabilidade do negócio, seja na produção de leite ou na conversão alimentar e consequente ganho de peso do gado de corte.
“Quando a forragem é bem feita, o pecuarista tem em mãos um volumoso com elevada concentração de energia metabolizável, adequada fração proteica e fibra efetiva, além de estabilidade fermentativa – o que assegura melhor digestibilidade e conversão para os animais”, explica o zootecnista Kaio Souza Gomes, da Auster Nutrição Animal.
Ter silagem com qualidade envolve cuidados em diferentes fases, que vão da colheita ao armazenamento. A planta deve ser colhida no estágio correto, picada entre 8 e 15 milímetros, bem compactada e fermentada com uso de aditivos para reduzir perdas.
“É igualmente importante vedar o material corretamente e manejá-lo de maneira diária. Por fim, o monitoramento da forragem deve ser constante. Só assim o pecuarista a mantém com alto valor energético e garante que o bovino receberá um alimento de boa digestibilidade”, detalha o zootecnista.
Silagens mal manejadas podem sofrer alteração em sabor e cheiro, sendo rejeitadas pelos bovinos. Forragens deterioradas apresentam odor rançoso ou pútrido, sabor amargo ou ácido, o que compromete a palatabilidade e o consumo pelo rebanho.
“Vale lembrar que a silagem pode sofrer com ações de fungos, bactérias butíricas e clostrídios que produzem metabólitos tóxicos capazes de provocar sérios distúrbios metabólicos, como redução da imunidade, aumento da suscetibilidade às infecções e até mesmo impacto na fertilidade dos bovinos”, conta Kaio.
Silagens de baixa qualidade causam impacto econômico severo, com perdas de matéria seca entre 15% e 30%. Isso reduz o volume e a concentração de nutrientes, afetando o desempenho zootécnico, a produção de leite e o ganho de peso.
“Além de todo o processo de conservação, que é imprescindível para manter a qualidade da planta colhida no momento certo e transformada em forragem, o fazendeiro pode utilizar aditivos para reduzir distúrbios decorrentes de má conservação, como os adsorventes de micotoxinas e de levedura presentes em premixes minerais”, completa o especialista.
Empresa 100% brasileira, a Auster Nutrição Animal fornece uma linha completa de premixes que impedem a absorção de toxinas e fortalecem a imunidade do rebanho. Com suas soluções em nutrição, a Auster segue nutrindo a pecuária nacional e fomentando seu desenvolvimento e produtividade.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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