A Câmara de Comércio Árabe Brasileira criou um comitê para identificar demandas de produtos essenciais vindas de governos e instituições árabes durante a pandemia da Covid-19.
O comitê vai trabalhar em parceria com entidades e associações brasileiras para localizar empresas que possam fornecer as mercadorias buscadas, em sua maioria alimentos. Já há demandas para milho, açúcar, soja, frango e carne bovina dos Emirados Árabes Unidos e do Egito.
De acordo com o secretário-geral da Câmara Árabe, Tamer Mansour, a Câmara Árabe, por meio do seu escritório internacional, que fica em Dubai, nos Emirados, começou a receber pedidos de governos árabes solicitando ajuda para encontrar fornecedores de produtos que são estratégicos para o abastecimento durante a pandemia.
“Criamos esse comitê estratégico para trabalhar com outras entidades e atender essas demandas”, diz Mansour.
O secretário-geral lembra que essas demandas de governos árabes têm como intuito a formação de estoques para garantir o abastecimento de alimentos à população e não permitir lacunas que possam causar preocupação.
Além dessas demandas, existem os negócios que já ocorrem entre os setores privados do Brasil e países árabes que são importantes para o abastecimento. A Câmara Árabe quer localizar novos fornecedores porque muitas empresas que já atendem os árabes já têm contratos e compromissos.
- Megaprojeto bilionário transforma o Mar Vermelho em fábrica de peixes
- Selic: BC mantém juros básicos em 15% ao ano pela quarta vez seguida
- Arco fecha 2025 com avanços na ovinocultura e projeta 2026 de maior integração do setor
- IBPecan projeta um ano de 2026 com safra maior de noz-pecã
- Café especial: leilão do Cup of Excellence tem receita total de R$ 1,8 milhão
Se as vendas se concretizarem, podem ajudar a impulsionar a balança comercial do Brasil com os países árabes. O Brasil é um importante fornecedor de alimentos àquele mercado.
No mês de março, em plena pandemia da covid-19 nas duas regiões, os brasileiros aumentaram a quantidade de alimentos e bebidas embarcados aos países árabes em 23,2%. Açúcar e soja estiveram entre os produtos cujas vendas cresceram. A Argélia foi um dos países com maior alta nas importações.
Com informações da CACB.