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Boi começa a “faltar” e escalas alongadas não vão durar

A oferta de boiada gorda segue apresentando viés de baixa e já acende o sinal de que as escalas alongadas não vão durar muito; Arroba bate R$ 310/@!

O mercado físico de boi gordo registrou preços mistos – estáveis a mais baixos – nesta quarta-feira, 12. Apesar da pressão de baixa imposta pelas indústrias, o mercado segue apresentando sinais de que a lacuna na oferta de animais para abate já começa a surgir e algumas plantas não estão tendo animais para abate. Preço da arroba vai subir no curto prazo!

A cotação do boi gordo manteve-se estável na comparação diária. Porém, o ritmo de negócios está mais lento, o que pode limitar a pressão de baixa nos próximos dias, afirmou a Scot Consultoria. Os pecuaristas que possuem a oportunidade de segurar um pouco mais os seus lotes na propriedade podem encontrar melhores preços nas próximas semanas!

Ainda segundo a Consultoria, o boi gordo está apregoado em R$306,00/@, preço bruto e a prazo. Para a vaca e novilha gordas, houve um ajuste negativo de R$1,00/@, com isso, estão cotadas em R$284,00/@ e R$300,00/@, respectivamente, nas mesmas condições. 

Em São Paulo, o valor médio para o animal terminado chegou a R$ 307,65@, na quarta-feira (12/05), conforme dados informados no aplicativo da Agrobrazil. Já a praça de Goiás teve média de R$ 285,37/@, seguido por Mato Grosso Sul com valor de R$ 296,35/@.

Ainda segundo o app, observa-se que o volume das negociações reduziram e que as indústrias já compram animais para preencher escala de 4 dias úteis, conforme imagem abaixo. Os preços nas praças paulistas, onde as indústrias ofertam menos pelo boi gordo, os valores segue entre R$ 305,00 a R$ 310,00/@.

Já o Indicador do Cepea voltou a ter grande desvalorização, na casa de -4,34%, fazendo com que os preços tivessem um salto de R$ 312,10/@ para o patamar de R$ 307,70. Foi a primeira vez que o indicador voltou para baixo de R$ 310,00/@ nos últimos dias.

A elevação dos  custos pecuários em 2021 culminou em um menor confinamento de primeiro giro. Assim, haverá menor disponibilidade de animais aptos ao abate entre os meses de junho e julho, oferecendo as condições necessárias para que os preços encontrem espaço para novos reajustes.

As indústrias frigoríficas seguem operando com capacidade mínima de abate. Além disso, a quantidade de plantas desativadas atualmente é recorde, informa IHS.

Segundo dados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro trimestre de 2021, o abate de bovinos registrou queda de 10,3% em relação ao mesmo período do ano passado, e um recuo de 10,5% frente ao último trimestre de 2020.

Da porteira para dentro, muitos pecuaristas seguem optando pelos boiteis para a terminação de grande parte de seu rebanho, relata a IHS.

“Os altos custos de nutrição não viabilizam o confinamento por parte das fazendas de pequeno e médio portes, que já liquidaram seu gado terminado a pasto”, observa a consultoria.

As cotações no mercado físico continuam a circular próximo dos R$ 310,00/@, no mercado futuro, o contrato para maio/21 foi o que registrou a maior variação, 0,45%, terminando o dia a R$ 309,25/@.

Giro do boi gordo pelo Brasil

  • Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$304, ante R$ 304 – R$ 305 na terça-feira.
  • Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 290, estável.
  • Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 294, contra R$ 290.
  • Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 301 ante R$ 302.
  • Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 297 a  arroba, inalterado.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina caíram. Conforme Iglesias, para a segunda quinzena do mês a  expectativa é de continuidade deste movimento, em linha com a reposição mais lenta entre atacado e varejo em um período de menor consumo.

“A predileção do consumidor médio ainda recai por proteínas mais acessíveis, a exemplo dos cortes do dianteiro bovino e principalmente a carne de frango, a mais acessível dentre as proteínas mais consumidas no Brasil”, diz Iglesias.

Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 20,35 o quilo, contra R$ 20,45 o quilo ontem. O corte dianteiro teve  preço de R$ 17,35 o quilo, ante R$ 18 e a ponta de agulha passou de R$ 17,95 o quilo para R$ 17,35 o quilo.

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