Boi gordo segue valorizado e inicia a semana a R$ 200 @

Apesar da pressão baixista dos frigoríficos, o animal com padrão exportação foi negociado a R$ 200,00/@, à vista e com data para abater em 20 de janeiro.

Na Bolsa Brasileira (B3), o mercado futuro do boi gordo finalizou o dia com valorizações na sessão desta segunda-feira (13). O vencimento Janeiro/20 terminou o dia cotado a R$ 193,10/@ e com um ganho de 0,31%. Já o contrato Fevereiro/20 registrou uma alta de 0,37% e precificado a R$ 192,35/@ e o Março/20 finalizou cotado a R$ 190,90/@ e com um valorização de 0,08%.

No mercado físico, os pecuaristas informaram ao AgroBrazil negócios na região de Presidente Prudente/SP de R$ 193,00/@, à vista e com data para abater em 22 de janeiro. No município de Lavínia/SP, o valor negociado do boi gordo foi de R$ 190,00/@, à vista e com data para abate em 20 de janeiro.

Em Lavínia/SP, o animal com padrão exportação foi negociado a R$ 200,00/@, à vista e com data para abater em 20 de janeiro. Em Agudos/SP, o boi china foi negociado a R$ 195,00/@, à vista e com data para abater em 21 de janeiro.  

Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o Analista da Agrifatto, Gustavo Rezende Machado, destacou que o mercado do boi ainda está parado em que os negócios estão acontecendo em ritmo mais lento. “O mercado cedeu em preços em função da demanda menos aquecida, na qual a arroba em São Paulo está cotada a R$ 195,00 a R$ 196,00”, afirma.

As programações de abate seguiram encurtadas na maioria das praças acompanhadas, mas sem gerar forte pressão positiva as cotações. A consultoria Agrifatto ressaltou que em São Paulo e no Mato Grosso do Sul as escalas estão relativamente mais confortáveis, com indústrias encerrando a semana trabalhando com 6 dias úteis – em linha com a média anual nos dois estados citados.

Em seu boletim matinal, a Radar Investimentos apontou que as tentativas de baixa da indústria com a ausência do pecuarista nos negócios resultou em uma necessidade quase que urgente em compor as programações de abate em São Paulo.

A Informa Economics FNP destacou que a dificuldade no escoamento da carne tem impactado negativamente os preços da proteína e feito muitos compradores de boiada gorda recuarem dos negócios. “Outra situação que pôde ser observada foi um relativo aumento da quantidade de fêmeas ofertadas, o que pode colaborar para que os preços da vaca oscilem negativamente nos próximos dias”, destacou a corretora. 

Nos primeiros sete dias úteis de janeiro, a média diária embarcada de carne bovina in natura foi de 7,9 mil toneladas e teve um aumento de 11,9% frente ao mês de dezembro de 2019, que registrou uma média de 7,1 mil toneladas por dia útil. Na comparação anual, o ganho foi de 70,2% em que a quantidade diária exportado foi de 4,7 mil toneladas.

Fonte: Notícias Agrícolas

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