Bolsonaro pede fim de greve temendo piora da crise; vídeo

Um dia após os atos de 7 de Setembro, caminhoneiros que são a favor do governo Bolsonaro e contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) promovem manifestações e bloqueiam rodovias de 12 estados do país

Pelo segundo dia consecutivo, caminhoneiros que são a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro e contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) promovem manifestações e bloqueiam rodovias em todo o país na manhã desta quinta-feira (9). Até as 8h, segundo boletim do Ministério da Infraestrutura com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram confirmados bloqueios em rodovias de pelo menos 15 estados: SC, RS, PR, ES, MT, GO, BA, MG, TO, RJ, RO, MA, RR, PE e PA.

O presidente Jair Bolsonaro gravou um áudio pedindo aos caminhoneiros que liberem as estradas do país. Na gravação, Bolsonaro diz que a ação “atrapalha a economia” e “prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres”.

Confira o áudio enviado por Bolsonaro:

Ministro da Infraestrutura reforça a mensagem de Bolsonaro sobre prejuízos à economia e afirma que o áudio “mostra a preocupação do presidente com a paralisação”.

Em vídeo, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, confirma a veracidade do áudio do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), enviado para os caminhoneiros na noite desta quarta-feira (8).

No vídeo de quase dois minutos, o caminhoneiro bolsonarista questiona o áudio divulgado, afirmando que “pode ser coisa antiga”:

Apesar de estar proibido de usar as redes, o caminhoneiro bolsonarista segue divulgando vídeos em redes alternativas ou perfis de outras pessoas. Em alguns, já desafiou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a prendê-lo durante o ato antidemocrático na Avenida Paulista, ocorrido nesta terça-feira.

Bolsonaro nesta manhã de quinta-feira (09):

Segundo o último boletim da PRF e do Ministério da Infraestrutura, 117 ocorrências com concentração de populares e e tentativas de bloqueio já foram identificadas e neutralizadas. Um primeiro comunicado do ministério afirmava que as manifestações seriam finalizadas até às 0h desta quinta-feira (9). Mas a informação foi retirada pela pasta, que agora diz que não há como prever.

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