Ciclone mantém cinco estados em alerta nesta quarta (10). Risco de ventos de 90 km/h e temporais no Sul e Sudeste. Veja detalhes.
A quarta-feira (10) amanhece sob forte tensão meteorológica em regiões estratégicas do agronegócio brasileiro. De acordo com atualizações da Climatempo, um ciclone mantém cinco estados em alerta máximo para a ocorrência de fenômenos severos. A combinação perigosa de chuvas volumosas e ventania intensa coloca produtores rurais do Sul e do Sudeste em posição de defesa, exigindo monitoramento constante das lavouras.
O sistema de baixa pressão atmosférica dita o ritmo do clima hoje, trazendo riscos reais de danos materiais e logísticos, especialmente para quem está em plena atividade de campo.
O rastro do perigo no Sul: Ciclone mantém cinco estados em alerta
A geografia do Sul do país é a mais impactada pelo deslocamento vagaroso deste sistema em direção ao alto-mar. Essa movimentação, embora lenta, funciona como um “combustível” para a formação de nuvens de grande desenvolvimento vertical sobre o território gaúcho e catarinense.
O cenário mais crítico se desenha no sudeste do Rio Grande do Sul, onde a classificação é de perigo iminente. Meteorologistas advertem para a alta probabilidade de temporais na metade leste gaúcha e no sul de Santa Catarina. Já no sudoeste do Paraná, as precipitações devem variar de moderada a forte intensidade.
No entanto, o maior vilão desta quarta-feira é o vento. O ciclone mantém cinco estados em alerta principalmente pela força das rajadas:
- Ventos generalizados: Grande parte da região enfrentará sopros entre 50 e 70 km/h.
- Ventos destrutivos: Na faixa leste, a velocidade sobe, e no litoral gaúcho e sul de SC, as rajadas podem romper a barreira dos 90 km/h.
Curiosamente, existe um contraste térmico: mesmo com o tempo fechado, as temperaturas tendem a subir nas faixas oeste da região e no norte paranaense.
Sudeste na rota das tempestades
O impacto do sistema não se restringe ao Sul. O reflexo desse ciclone mantém cinco estados em alerta ao estender braços de instabilidade sobre o Sudeste desde a madrugada. A previsão indica que a chuva ganhará corpo ao longo do dia, atingindo o Rio de Janeiro, Espírito Santo e diversas zonas de Minas Gerais e São Paulo.
O mapa de risco destaca:
- Áreas de Temporais: Atenção redobrada para o sul de Minas, Zona da Mata e divisa com São Paulo.
- Vendavais: A força dos ventos acompanha a chuva. O deslocamento do sistema favorece rajadas que também podem tocar os 90 km/h no litoral e nordeste paulista, bem como no centro-sul mineiro.
Panorama nas demais regiões produtoras
Enquanto o centro-sul foca na proteção contra ventos, o restante do país apresenta um quadro misto:
- Centro-Oeste: O Mato Grosso do Sul vê as chuvas diminuírem, mas ainda há resquícios de instabilidade no norte. Goiás e Mato Grosso devem se preparar para pancadas vespertinas, com ventos de até 70 km/h em pontos isolados.
- Nordeste (Matopiba): A chuva cai forte no oeste da Bahia e sul do Maranhão/Piauí, beneficiando a umidade do solo. Contudo, o interior nordestino segue seco, com umidade relativa do ar em níveis críticos (abaixo de 20%).
- Norte: O “Inverno Amazônico” segue ativo com chuvas moderadas em Rondônia e Tocantins, enquanto Roraima desfruta de uma janela de tempo firme.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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