Com a ajuda da tecnologia, o setor desenvolveu sistemas produtivos sustentáveis, capazes de reduzir as emissões de gases do efeito estudo.
O diretor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Bruno Lucchi, foi um dos palestrantes do painel “A evolução da agricultura sustentável no Brasil” realizado durante o 10º Fórum Lide de Agronegócios, ao lado do ex-ministro da Agricultura e indicado ao Prêmio Nobel da Paz 2021, Alysson Paolinelli, do embaixador da FAO para o Cooperativismo, Roberto Rodrigues, e do coordenador da Rede Paolinelli, Ivan Wedekin.
“O setor se estruturou por meio da ciência, do crédito rural e da assistência técnica, além do empreendedorismo do produtor rural que desenvolveu regiões e criou a base da competitividade do agro Brasileiro”, afirmou Lucchi.
Ele destacou que, graças à tecnologia, o setor desenvolveu sistemas produtivos sustentáveis, capazes de reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
“Precisamos deixar claro o que queremos na COP, que é um mercado de carbono mais aberto e financiamento não só para comando e controle, mas para a ciência com foco na mitigação porque acreditamos que a ciência tem a resposta para isso”.
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Bruno Lucchi disse ainda que o setor tem vários desafios para vencer no campo da sustentabilidade como consolidar o Código Florestal, combater o desmatamento ilegal, melhorar a imagem do setor, ter projetos de lei que modernizam a regularização fundiária, além de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e redução da insegurança jurídica.
Ele acrescentou ainda que o ‘pipeline de investimentos’ no setor é verde. “No crédito, cresce o financiamento via títulos verdes e no campo tecnológico, há ampliação do mercado de bioinsumos e ganhos de produtividade devido à conectividade e à irrigação”, disse. “Não escondemos nossos problemas, porém, acreditamos que mais que exaltá-los, precisamos ter ações concretas para saná-los.”
Fonte: CNA