Produtores de leite do Rio Grande do Sul, após sofrer com as enchentes e crises climáticas, agora redirecionam entregas para a Lactalis após a gigante do leite, a Latvida, suspender pagamentos em meio a recuperação judicial com dívidas de R$ 107 milhões.
Os produtores de leite que antes forneciam para a Latvida estão, agora, encaminhando suas produções para a Lactalis, uma vez que a Latvida informou não ter mais condições de arcar com os pagamentos do leite entregues. Segundo Eugênio Zanetti, vice-presidente da Fetag-RS, a empresa não quitou as entregas até agosto e anunciou que não poderia mais receber o leite devido à falta de recursos financeiros. Cabe lembrar que, a gigante do leite, que pertence a Indústria de Alimentos Estrela, acumula uma dívida de mais de R$ 107 milhões e tem processo de recuperação judicial.
A situação gerou apreensão no setor. O Sindilat-RS relatou dificuldades em manter contato com a Latvida, o que aumentou a incerteza entre os produtores. Um episódio de tensão ocorreu no mês passado, quando produtores, indignados com as dívidas, bloquearam um caminhão com 10 mil litros de leite em Joia, no noroeste do estado, em um protesto contra a empresa.
Relembre que, na época da manifestação, de acordo com uma produtora local, o caminhão da empresa Latvida havia sido bloqueado e não conseguiu seguir seu destino. A empresa realizou o pagamento para de todos os valores em aberto e a liberação do caminhão foi realizada.
Segundo informações veiculadas no mês de agosto, pela Rádio Progresso de Ijuí, Rui Sulzbach, proprietário da Latvida, explicou que a empresa enfrentou sérios problemas devido à enchente de maio deste ano. Entre as dificuldades mencionadas estão a interrupção do recolhimento de leite devido à destruição de pontes e a falta de energia elétrica na sede, em Estrela. Sulzbach destacou que 70% dos funcionários da Latvida perderam tudo na enchente, o que também afetou a gestão do empreendimento.
A Indústria de Alimentos Estrela, proprietária da marca Latvida, está em recuperação judicial desde o ano passado, com um débito total de R$ 107 milhões. O advogado Diego Estevez, administrador judicial do processo, afirmou não estar ciente dos atuais problemas enfrentados pelos produtores, já que a empresa não informou nenhuma dificuldade adicional. A Latvida, por sua vez, direcionou os questionamentos à sua equipe jurídica, mas, até o momento, o escritório Gerson Branco não respondeu às tentativas de contato.
É importante ressaltar que a marca Latvida já passou por outra recuperação judicial no passado, quando ainda pertencia à VRS Indústria de Laticínios, uma das empresas investigadas na Operação Leite Compensado. Essa operação levou à interdição da unidade de Estrela, após a descoberta de irregularidades na produção.
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias.
A premiação está dividida em três categorias: impresso, eletrônico e on-line. Não há limite de número de inscrições por profissional. Continue Reading Faltam 20 dias para o final das inscrições do 10º Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo Um dos projetos aprovados tem como objetivo geral desenvolver bioinsumos para a cafeicultura com base em microrganismos da biodiversidade amazônica para controle de pragas e doenças. Genesis 66: Monte Sião Haras realiza pré-lançamento de leilão no berço da vaquejada do Brasil e em menos de 30 minutos, fatura quase R$ 1 milhão por minuto com o quarto de milha americano O gigante Gunner Roxo AD é o primeiro “cara branca” da história da vaquejada. Um descendente do lendário Gunner, ele é filho do número 1 da raça, o lendário Roxão, e da extraordinária Palooza. Animal representa a transformação da vaquejada em um novo patamar de competitividade e prestígio. Continue Reading Gunner Roxo AD é o primeiro “cara branca” da história da vaquejada De acordo com o relatório Outlook 2034 – Projeções do Agronegócio em Mato Grosso de 2024 a 2034, divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o estado produzirá 148,94 milhões de toneladas de grãos e pluma até 2034. Continue Reading MT vai produzir 148,9 milhões de toneladas de grãos e pluma até 2034, aponta Imea Esse distúrbio do sistema digestivo pode ter sérias consequências para a saúde do animal, afetando não apenas seu bem-estar, mas também sua capacidade produtiva. Continue Reading Entenda a cólica em equinos: O que é, causas e como tratarFaltam 20 dias para o final das inscrições do 10º Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo
Novos projetos de pesquisa são aprovados para contribuir com a cafeicultura no Amazonas
Gênesis 66: Com quase R$ 1 milhão por minuto, Monte Sião Haras faz pré-lançamento de leilão
Gunner Roxo AD é o primeiro “cara branca” da história da vaquejada
MT vai produzir 148,9 milhões de toneladas de grãos e pluma até 2034, aponta Imea
Entenda a cólica em equinos: O que é, causas e como tratar