
Moeda norte-americana recua para R$5,08, o menor nível de 2021 e, com isso, acabou dando uma verdadeira rasteira nos preços das commodities brasileiras.
Sem trégua sobre a oferta do cereal no mercado interno, o milho pelo indicador de Campinas/SP segue negociado nos níveis de R$100,00/sc. Na B3 as cotações do milho recuaram pressionadas pelas desvalorizações somadas de Chicago. Assim o contrato setembro/21 recuou 2% no dia e encerrou a quarta-feira em R$97,03/sc.
Em Chicago o movimento de alta das cotações foi interrompido por uma sessão de realização de lucros combinada com o afastamento da demanda pelo cereal norte-americano. O contrato julho/21 encerrou o dia valendo US$6,75, recuo de 2% sobre a terça-feira.
Boi Gordo
O mercado físico de boi gordo paulista segue sendo testado, com preços firmes e produtores aumentando as pedidas, os negócios acontecem próximo dos R$ 312,00/@ em São Paulo, e os animais para exportação na casa dos R$ 320,00/@.
Já o mercado futuro tivemos mais um dia de desvalorização, com os contratos em jun/21 fechando o dia a R$ 321,55/@, com uma queda de 0,63%. Os vencimentos para out/21 fecharam cotados a R$ 336,55/@, com decréscimo de 0,88%.
Em clima de feriado, as vendas animaram os atacadistas e varejistas. Pedidos de entrega de carne para abastecer o comércio aqueceram o mercado para a primeira quinzena do mês. Porém, os preços podem chegar um pouco mais onerosos no balcão do varejo, devido à baixa oferta de produtos, o que vai na contramão do ainda fraco poder aquisitivo dos consumidores
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Soja
O recuo da moeda norte-americana sobre o real anulou o efeito de alta em Chicago, mantendo assim a soja negociada em Paranaguá/PR próxima de R$175,00/sc.
Pegando carona nas valorizações do petróleo e demais óleos vegetais, as cotações da soja avançaram no campo positivo em Chicago. Com valorização diária de 1,1% o contrato julho/21 encerrou a quarta-feira em US$15,63/bu.
Fonte: Agrifatto