
Categoria reivindica cumprimento do piso de frete rodoviário e aposentadoria especial a partir de 25 anos de serviço.
Em uma reunião realizada nesta quinta-feira, 28, na Câmara dos Deputados e por videoconferência, representantes de caminhoneiros reiteraram aos parlamentares que a greve marcada para a próxima segunda-feira, 1º de novembro, está mantida.
“Apresentamos a agenda, questionamos a política de preços dos combustíveis da Petrobras, pedimos apoio aos deputados nas pautas e reforçamos a greve para o dia 1º. O recado foi dado”, relatou o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Dias, ao Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Transportadores rodoviários autônomos e celetistas afirmam que vão paralisar as atividades em 1º de novembro caso o governo não atenda às reivindicações da categoria. No encontro, caminhoneiros apresentaram suas demandas principalmente de cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, aposentadoria especial a partir de 25 anos e fim da política de preço da paridade de importação da Petrobras para combustíveis.
- Redução de tarifas deve ampliar comércio de carne suína com Coreia do Sul
- Café/OIC: exportação mundial em março aumenta 0,62%, para 13 milhões de sacas
- Algodão/Icac: produção global em 2024/25 deve aumentar 7,1%, para 25,83 mi de t
- Grãos/EUA: transporte ferroviário diminui 14% na semana encerrada em 19 de abril
- Grãos/Argentina: receita com exportação aumenta 32% em abril, para US$ 2,524 bi
A reunião foi organizada pela Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas. Segundo o presidente da frente, deputado federal Nereu Crispim(PSL-RS), mais de 80 lideranças de caminhoneiros de vários Estados do País e quatro deputados participaram da reunião. Integrantes do Executivo foram convidados mas não estiveram presentes, conforme o deputado.
“A manifestação da maioria foi de que ainda dá tempo do governo tentar estabelecer uma conversa, mas sem discursos que afrontem à categoria”, disse Crispim à reportagem. Na reunião, o deputado pediu mais diálogo e entendimento do governo em relação às demandas da categoria.
Fonte: Estadão Conteúdo