
Apesar da demanda interna comedida, bom desempenho da exportação de carne bovina tem transmitido firmeza ao mercado, disse a Scot Consultoria.
A demanda interna comedida de carne bovina em função do quadro de pandemia do coronavírus tem estabelecido um ritmo calmo nos negócios do mercado pecuário. O aumento da oferta de boiadas de final de safra possibilitou um alongamento das escalas de abate. De acordo com a Scot Consultoria, nesta terça, 19, poucos negócios foram concretizados.
Apesar do aumento de boiadas, a oferta está limitada, tendo em vista ser este um ano de retenção de fêmeas e de preços firmes para a reposição.
Além disso, o bom desempenho da exportação de carne tem transmitido firmeza ao mercado, em especial para o gado jovem (até quatro dentes) que recebe um ágio de até R$ 10 por arroba nos frigoríficos habilitados para exportação e que atendem à demanda chinesa.
- Juro alto preocupa mais que tarifaço, diz Luiz Marinho
- Haddad defende reforma da renda, critica tarifaço dos EUA e descarta candidatura em 2026
- Brasil participa da 45ª Reunião do Comitê Executivo do IICA e reforça compromissos com agropecuária sustentável
- Produção de etanol nos EUA cede 0,2%, para 1,070 milhão de barris por dia
- Com Chicago e dólar voláteis, mercado de soja deve seguir esvaziado no Brasil
Exportação de carne bovina
O Brasil exportou 78,67 mil toneladas de carne bovina in natura até a segunda semana de maio, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A média diária embarcada ficou em 7,86 mil toneladas, queda de 26,4% frente a média registrada na primeira semana. Na comparação ano a ano, o volume está 39,2% maior este ano.
O principal destino dos embarques é a Ásia, com destaque para China e Hong Kong, que representaram 50% e 11%, respectivamente, do faturamento com a exportação de carne bovina in natura entre janeiro e abril desse ano.
Compre Rural com informações da Scot Consultoria e Canal Rural