A produção que foi destaque na pecuária brasileira veio da Fazenda Flamboyant, em Goiás, que produz e abate novilhos tricross superprecoces com 12 a 13 meses, com quase 20@; Pecuarista está utilizando a genética Alta
O processo de criação e abate de novilhos tricross precoces, com idades entre 12 e 13 meses e pesando quase 20 arrobas, é resultado do trabalho e esforço desenvolvido pela Fazenda Flamboyant. Localizada em Santa Rita do Araguaia, Goiás, a fazenda é uma parceira da Alta, utilizando sua genética avançada em todo o gado. Esses novilhos são frutos do cruzamento de machos da raça Charolês com fêmeas híbridas F1 Angus, demonstrando que investir em melhoramento genético aumenta a produtividade e o lucro no setor pecuário.
O pecuarista Edmundo Rocha Vilela menciona que o grupo de 74 cabeças de gado é fruto de um cruzamento industrial envolvendo Nelore, Angus e Charolês. “As vacas, que são meio-sangue Nelore e Angus (F1), foram submetidas a inseminação artificial com destacados touros Charolês da Alta. Os novilhos tricross nasceram entre setembro e outubro de 2022 e, com cerca de 12 meses, foram levados ao abate em outubro do ano seguinte, com menos de um ano e meio de vida“, ele explica.
No protocolo adotado pela fazenda, as fêmeas foram cruzadas com os touros Legend e Perform, produzindo os novilhos tricross. “Estes são dois exemplares reconhecidos pelo selo Concept Plus de alta fertilidade, com facilidade no parto e rápido crescimento. Temos alcançado ótimos resultados com esses touros nesse tipo de cruzamento, o que certamente contribui para a lucratividade da pecuária. Isso é evidenciado por esse sucesso no acasalamento na Lageado”, explica Luiza Mangucci, gerente de Corte Taurino da Alta.
Produção de superprecoce na propriedade
Desde 2004, segundo Edmundo, a propriedade trabalha com superprecoce. “A ideia é ter um ciclo completo em que eu tenha o máximo que eu possa extrair de uma matriz. Ao invés de ter um bezerro por vaca por ano, a ideia é ter um animal terminado por vaca por ano. Tanto na Fazenda Lageado quanto na Flamboyant, o nosso objetivo é acabar com a recria. Então, os animais até os 12 a 14 meses, o maior percentual possível de animais nascidos nessas propriedades, vão para o abate ou para reprodução. Neste cenário, a produção de superprecoce é essencial”, afirma.
O pecuarista explica, ainda, que a escolha da raça Charolês foi por acreditar no desempenho zootécnico do animal, gerando maior ganho de peso. “É uma raça europeia continental de muita estrutura e tamanho. Nós miramos no desempenho do animal, com a heterose de uma terceira raça, deixando mais quilos de animal desmamado em relação ao que a gente tinha, e tivemos, em média, 40 quilos de peso a desmama a mais. É o quarto ano que trabalhamos com o Charolês nessa produção e todos os anos temos repetido esse cenário com 40 quilos a mais de desmama, permanecendo até o abate dos animais”, detalha Edmundo.
Manejo na fazenda com novilhos tricross
Os novilhos não passaram por creep-feeding e foram enviados par ao confinamento logo após a desmama. Segundo o proprietário, o tempo de cocho foi de 150 dias, gerando uma média de peso de 19,6 arrobas, ou seja, 294 quilos de carcaça.

“Foi uma questão estratégica no ano passado pelo valor de milho. Em uma das fazendas daquele lote não trabalhamos com creep. Mas, a nossa sugestão é trabalhar com creep-feeding, porque você vai colocar uma arroba e meia a mais nos animais. O rendimento de carcaça foi um rendimento padrão de um animal de cruzamento industrial, tanto para Angus, como ¾ ou Brangus”, analisa.
Cruzamento industrial
O cruzamento industrial é uma ferramenta estratégica que permite explorar mais o efeito da heterose, o que garante a produção de animais eficientes para ganho de peso e produção de carne nos mais diversos sistemas de produção.
Na avaliação de Luiza Mangucci, essa é uma excelente opção para quem deseja otimizar os resultados dentro da propriedade. “Temos que identificar qual o mercado que esse pecuarista está e, ainda, identificar qual produto atenderá o objetivo de seleção. Fazemos um trabalho muito amplo, buscando diversos touros, de diversas raças, para poder direcionar para os mais diversos tipos de sistemas de produção e objetivo de seleção. A nossa preocupação é sempre trazer os melhores produtos para nosso cliente conseguir atingir resultados como esse da Lageado”, reforça Mangucci.

Planejamento Genético
A gerente de Corte Taurino, Luiza Mangucci, destaca a importância de um bom planejamento genético para quem deseja alcançar um resultado fantástico como esse. “Nós conseguimos todos esses resultados, a partir do momento que você tem um bom planejamento, um bom ambiente para essa genética se expressar de uma forma muito positiva, como foi o caso desses animais, que, com certeza, tiveram um ambiente propício para poder expressar esse potencial genético”, pondera a zootecnista.

Parceria com a Alta
O relacionamento de parceria da Alta com a Fazenda Flamboyant e a Lageado é de longa data. Desde 1998, as empresas são parceiras e buscam promover o melhoramento genético dos rebanhos e aumentar a lucratividade dos pecuaristas. “A Lageado, como uma grande parceira da Alta, tem essa mesma preocupação nossa, que é de trazer o que há de melhor para o mercado, para os clientes. Então, com certeza, é uma parceria de grande sucesso”, destaca Luiza.
“A gente fica muito feliz, tanto pela disponibilidade e qualidade técnica e genética que a Alta oferece para a gente, como a qualidade e atendimento que a Alta tem com a gente com relação ao comercial. Existe uma tranquilidade em que se houver um problema enfrentaremos juntos e é o que faz essa parceria estar firme há 23 anos. É uma história, confiança e reciprocidade”, conclui Edmundo.

Compre Rural com informações da Alta
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