Com a iniciativa do etanol, companhia está consumindo R$ 115 milhões no complexo de Sorriso (MT) para fabricar aproximadamente 9,5 milhões de litros por ano a partir da soja.
O grupo Caramuru Alimentos, que atua na produção e processamento de commodities como o milho, a canola e o girassol, nos segmentos animal, industrial, em produtos de consumo, como a farinha Sinhá, no biodiesel e logística, agora está prestes a iniciar a produção de etanol, completando assim, todos os ciclos da bioeconomia em escala a partir da soja.
Atualmente, somente em biodiesel, a empresa assume cerca de 545 milhões de litros de capacidade. Com a iniciativa do etanol, o grupo Caramuru está consumindo R$ 115 milhões no complexo de Sorriso (MT), para fabricar aproximadamente 9,5 milhões de litros por ano a partir da soja.
Cerca de 72% da participação será destinada ao abastecimento de combustíveis e aos mercados especiais industriais. O restante é usado como insumo para a produção de lecitina.
Nos primeiros nove meses de 2021, a Caramuru Alimentou registrou uma alta de R$ 452,6 milhões no Ebitda, cerca de 57,8%, enquanto no lucro livre obteve 224,3%.
- Alerta: Semana do Natal vai ter temporal, chuva de mais de 200 mm e calor; veja a previsão por região
- Começou: Veja como fica a previsão do tempo para esse verão, segundo o Inmet
- Exportações de carne bovina brasileiras devem atingir 3,5 milhões de t em 2025, calcula Abiec
- Pecuária de Precisão: Como definir metas que maximizam o lucro no próximo ano
- Lula diz que França, sozinha, não conseguirá barrar acordo Mercosul–União Europeia
Além disso, a produção de etanol proporcionará mais espaço para o aproveitamento do melaço, que hoje é utilizado para alimentação animal e produção de energia, mas ainda há muito espaço para os ganhos de escala dessa unidade da produção de proteína. Além de ser produtora e fundadora, a disponibilidade de matéria-prima nos maiores centros produtores aumenta os ganhos.
A tecnologia é nacional e adquirida de Paula Fernandes Siqueira, engenheira química da Intecso, que segue a rota de produção de etanol a partir do melaço de soja. Mas integrado ao complexo produtivo do grupo, o maior processador nacional de grãos, para diversos fins, torna-se outro subproduto.
Fonte: Capitalist