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Mato Grosso tem o maior rebanho do país e ele cresceu

Os dados mostram que em um ano foram adicionadas 645,38 mil cabeças, o que permitiu uma expansão anual de 2,13%. Destaque para as fêmeas!

O rebanho mato-grossense de bovinos, o maior do País, cresceu em relação ao plantel contabilizado no ano passado. O Estado chega a 2020 com mais de 30,98 milhões de cabeças.

Dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT) e do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), mostram que em um ano foram adicionadas 645,38 mil cabeças, o que permitiu uma expansão anual de 2,13%.

Quando se divide por categoria, observa-se que o rebanho de vacas apresentou aumento superior ao de machos: no período a quantidade de fêmeas subiu 2,63%, enquanto de machos, 1,23%, totalizando 19,98 e 11,01 milhões de cabeças, respectivamente.

“Vale ressaltar que o plantel de vacas acima de 36 meses cresceu 6,18%, voltando aos patamares de 2016, quando houve retenção de fêmeas após os preços históricos do bezerro no ano anterior. Fica evidente que o movimento das vacas tem refletido no saldo do rebanho total mato-grossense”.

As regiões que mais incrementaram seu rebanho foram a nordeste e a médio-norte, também com destaque para as fêmeas (+5,49% e 6,27%, na mesma ordem).

O mercado do boi e da vaca gorda registrou altas significativas: a arroba do macho teve variação semanal de 2,46%, ficando cotada na média de R$ 211,87, enquanto a da fêmea teve aumento de 2,64% no período, fechando na média de R$ 201,48.

“A dificuldade de compra de animais ainda é uma realidade no Estado, demonstrada pela nova queda da escala de abate, que ficou próxima dos patamares de 6 dias na semana passada”.

Abates

Em agosto, dados do Indea demonstraram que Mato Grosso originou 491,05 mil cabeças de bovinos para abate, baixa de 3,20% ante a julho de 2020.

Em relação a agosto do ano passado, a queda registrada foi maior, de 8,02%. Mesmo com essa menor quantidade, o volume de machos abatidos apresentou alta mensal de 6,10%, com destaque para a categoria de 12-24 meses, característica de confinamento.

Assim, o que puxou esta baixa foi o recuo expressivo do abate de fêmeas, em torno de 17,71% ante o mês anterior.

“Observa-se, ainda, que a maior queda foi nas vacas entre 24-36 meses, enquanto o abate das jovens (4-12 meses) seguiu crescente: no comparativo mensal o volume subiu 5,83%.

Além disso, no acumulado de jan-ago, o abate de novilhas já soma 311,86 mil cabeças, valor 6,78% superior ao do mesmo período de 2019. Assim, vale a atenção para o reflexo disso nos próximos anos, uma vez que a menor disponibilidade de vacas jovens também pode limitar a oferta futura de bezerros”, pontuam os analistas do Imea. 

Com informações do Diário de Cuiabá.

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