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MST chama Agro de “predador” e diz que precisa ser banido

Em carta direcionada ao povo brasileiro e o Presidente eleito, Lula (PT), eles destacam a necessidade do enfrentamento ao ‘latifúndio predador’ e, portanto, precisa ser banido, tendo suas terras distribuídas de forma justa para a população.

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) publicou, nesta terça-feira, 29, uma carta com uma série de sugestões de mudanças e políticas públicas a serem adotadas pelo governo eleito comandado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A carta do MST começa destacando a necessidade do enfrentamento ao ‘latifúndio predador’ que, segundo o texto, não cumpre a função social da terra prevista na Constituição Federal e, portanto, precisa ser banido e suas terras distribuídas de forma justa para a população.

Na carta, o MST também reafirma que a vitória de Lula é o resultado de um amplo processo de luta e resistência dos movimentos populares pela democracia, contra o ódio e a retirada de direitos dos trabalhadores, que se iniciou com o golpe de 2016 contra o governo Dilma Rousseff e culminou no governo de Jair Bolsonaro.

O texto, destaca o movimento, é direcionado ao povo brasileiro, mas será levado ao presidente eleito – um dado para isso acontecer ainda não está definido. O foco, conforme consta na carta, é ampliar a agricultura familiar, contribuir para a preservação ambiental e por fim à exploração dos trabalhadores pelo agronegócio. Com isso, diz o movimento, será possível atender as demandas mais urgentes para o Brasil em 2023: “o combate à fome, ao desemprego, e [garantir] investimentos pesados ​​em educação e saúde.”

Há ainda nos primeiros parágrafos de sugestões uma dura crítica aos benefícios fiscais dados ao ‘agronegócio produtor de commodities ‘ . É preciso, segundo o movimento, que o próximo governo acabe com as isenções e exija o pagamento de imposto deste setor. O dinheiro, sugere, deve ser convertido em investimentos para o povo.

Carta ainda diz que o agronegócio deve ser taxado e o dinheiro devolvido ao povo brasileiro por meio de investimentos

Além disso, os Sem Terra ainda defendem a necessidade de um programa de máquinas agrícolas para aumentar a produtividade no campo, a implantação de um programa de agroindústria cooperativas em todos os municípios do país, bem como a implantação de um programa de educação e cultura no meio rural, para combater o analfabetismo e fomentar as manifestações culturais. E reforça a denúncia contra todos os tipos de violências praticados contra os povos do campo, das águas e das florestas, gerados pela política de ódio e de morte do atual governo.

O texto então passa a focar na urgência das questões ambientais. O MST sugere então que o governo Lula foque na vigilância dos agrotóxicos , priorize a agricultura familiar e a agroecologia – menos agressiva ao meio ambiente – e implemente uma política de desmatamento zero e outra de reflorestamento nacional em todos os biomas brasileiros. Mais adiante, o MST pede também que Lula combata de forma rigorosa o garimpo e a ‘ação perversa das mineradoras’.

porte de arma MST
Foto Divulgação.

No documento, o MST pede ao presidente eleito que o seu terceiro mandato também retome as políticas públicas de aquisição de alimentos e no fornecimento de merenda escolar saudável, ambas desmontadas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). Há menções ao aumento do salário mínimo acima da sobrevivência e da expansão do Bolsa Família – principais bandeiras do novo governo – como formas de combate à fome.

Por fim, há diversas sugestões de como o governo petista poderá atuar para aumentar a produtividade no campo e assim criar novas oportunidades de trabalho no setor. O texto pede ainda um olhar atento ao fim do trabalho escravo e denuncia outras formas de violência e opressão. Leia abaixo a íntegra da carta assinada pela direção nacional do MST:

“Combateremos e denunciaremos todas as formas de violência, discriminação, racismo, misoginia, LGBTfobias e intolerância religiosa que foram alimentados pelo bolsonarismo fascista”. denuncia o documento.

MST já começou o terror no campo e invasão de áreas produtivas

A propriedade invadida e vandalizada, se encontra em pleno desenvolvimento na região e, além disso, beneficia a comunidade local, através da cessão em comodato para uma associação local de produtores de leite, que utiliza parte do citado imóvel para pastagem e manejo bovino, refletindo a atuação consciente da FERBASA em prol do desenvolvimento socioeconômico das comunidades do entorno das regiões onde mantém suas atividades.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) segue realizando invasões pelo Brasil. O grupo realizou invasões na Bahia, no último fim de semana e levaram terror e violência para a região. As propriedades foram invadidas se valendo de uma mentira de que ela estava improdutiva!

Produtores de feijão estão com medo das invasões e terror do MST no Paraná

De acordo com informações divulgadas por Marcelo Luders, presidente do Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), os produtores de feijão do Paraná estão com medo de invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

A falta de segurança que os produtores sentem tem bastante a ver com essa situação de diminuição do plantio da oleaginosa no Brasil. “Parte de tudo isso, destes 20% que não plantou, volto a insistir, deve-se ao fato de que os produtores não têm segurança”, disse ele.

 “Se eu planto soja ou milho, a multi que está comigo no contrato vai ajudar a defender o produto. Mas se eu tiver plantado Feijão e os MST da vida invadem, eu estou sozinho para me defender. Daí sou eu, Deus e chumbo”, afirmou um produtor que pediu para não ser identificado.  

Com isso, o presidente do Ibrafe afirma que é bem possível que o preço dos produtos nos supermercados tenha um aumento nos próximos dias, afetando também o consumidor final. “Então, não é somente questão de preço. Muitos estão atentos que, lógico que com pouco Feijão, o preço vai subir na gôndola”, conclui.

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