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‘Não definimos preço do boi nem da carne’, diz Tyson Foods

Segundo o executivo, a Tyson, segunda maior empresa de carnes dos EUA, tem enfrentado uma escassez contínua de mão de obra

Vários fatores estão impulsionando os preços da carne bovina, incluindo forte demanda, escassez de mão de obra e aumento de custos, segundo o presidente da Tyson Foods, Donnie King. “A Tyson não define os preços do gado que compra ou da carne que nossos clientes compram. Esses preços são estabelecidos por forças de mercado diretas, ou seja, a oferta e a demanda disponíveis”, afirmou ele ontem (26/4) em depoimento – escrito previamente – ao Comitê de Agricultura da Congresso dos Estados Unidos.

Segundo o executivo, a Tyson, segunda maior empresa de carnes dos EUA, tem enfrentado uma escassez contínua de mão de obra, em grande parte em decorrência da pandemia de covid-19. Em paralelo, a demanda por carne bovina continuou a aumentar.

Embora o preço do gado tenha caído, o da carne bovina acabada, que os consumidores compram nos supermercados, continuou a subir, impulsionado pelo forte crescimento da demanda. “O aumento dramático nos custos dos insumos tem reflexos sobre os preços que as famílias americanas pagam no supermercado”, disse King. Segundo ele, desde março de 2020, o custo do milho aumentou 127% e o soja, 90%.

As despesas com transporte de carga também estão subindo, disse ele. Os custos internacionais dos contêineres avançaram 68% e o diesel aumentou 104% de um ano a outro.

“Especialistas, formuladores de políticas públicas e reguladores governamentais entendem que a causa do atual ambiente inflacionário é uma combinação de oferta restrita, alta demanda do consumidor e de interrupções excepcionais nas cadeias de suprimentos globais causadas pelo covid-19 e exacerbadas por distúrbios geopolíticos”, disse.

Fonte: Valor Econômico

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