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País projeta alta de 5% nas exportações de carne bovina em 2021

Após bater recorde, a entidade disse esperar que o ritmo dos embarques permaneça positivo em 2021, com possível avanço de 5% em volume.

As exportações de carne bovina do Brasil registraram um recorde de 2.016 milhões de toneladas em 2020, alta de 8% em relação ao ano anterior, impulsionada pelos fortes embarques à China.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (01/08) pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). A entidade disse esperar que o ritmo dos embarques permaneça positivo em 2021, com possível avanço de 5% em volume.

Segundo a associação, com dados compilados junto à Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as receitas com os embarques do produto (in natura e processado) tiveram em 2020 um aumento de 11% em comparação anual, atingindo US $ 8,4 bilhões.

“A China, através de suas importações pelo continente e pela cidade-estado de Hong Kong, foi um grande responsável por este crescimento”, informou a Abrafrigo em comunicado, destacando que o país asiático foi responsável por 58,6% do volume exportado pelo Brasil e por 60,7% da receita obtida pelo país com os embarques.

No total de 2020, a China importou sozinha 1,18 milhão de toneladas de carne bovina brasileira, avaliadas em US $ 5,1 bilhões, apontou a associação. Segundo maior cliente do Brasil em 2020, o Egito adquiriu 127.953 toneladas, queda de 23% frente ao ano anterior. O terceiro maior comprador foi o Chile, com 90.403 toneladas, recuo de 18,2%.

Desejo somente dezembro, as exportações de carne bovina somaram 168.156 toneladas, queda de 3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, com receita de 741 milhões de dólares, recuo de 12%.

As exportações recordes em 2020 refletem a firme demanda por commodities do Brasil, puxada pela China, mesmo diante dos impactos da pandemia de Covid-19. Números divulgados nesta semana pelo Ministério da Economia limitada que o país registrou máximas de volumes embarcados de commodities como açúcar, carnes e café.

Os resultados também acompanham a forte desvalorização do real frente ao dólar ao longo de 2020, o que tornou-se commodities brasileiras mais competitivas nos mercados internacionais.

Para 2021, a Abrafrigo disse esperar um acréscimo de 5% nos embarques de carne bovina do Brasil, com impulso de uma melhora na situação econômica mundial em função da vacina contra a Covid-19 e a retomada do consumo de alimentação para casa.

“A Abrafrigo espera a manutenção do ritmo comprador da China e alguma elevação nas importações por parte dos países da União Europeia, países árabes e de novos mercados”, afirmou a entidade.

Fonte: Reuters

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