Poder de compra do frango sofre retração em setembro; em relação ao milho e ao farelo de soja

O volume de farelo de soja adquirível pelo frango vivo é quase 20% menor, correspondendo a mais de meia tonelada a menos.

Os movimentos opostos entre frango vivo e milho no decorrer de setembro – o grão experimentando ligeira alta em relação ao mês anterior e o frango enfrentando queda de preço mensal próxima de 5% – fez retroceder o poder de compra do avicultor em cerca de 5%, uma tonelada de frango vivo permitindo adquirir não mais que 67 sacas de milho, quase 3,5 sacas a menos que em agosto.

É verdade que em relação ao mesmo mês do ano passado o poder de compra do avicultor aumentou 6,5%, registrando incremento que propiciou a compra adicional de quatro sacas de milho. Porém, em relação à média registrada em 2019 – isto é, antes que os preços do milho explodissem e antes da ocorrência da pandemia – o atual poder aquisitivo do setor permanece cerca de 15% aquém, o que representa pelo menos 11 sacas de milho (quase 700 quilos) a menos que há três anos.

A perda de poder aquisitivo, porém, é bem mais grave no tocante ao farelo de soja. Pois a capacidade de compra do mês foi menor não só em relação ao mês anterior (redução de 3,3%), mas também em comparação a setembro de 2022 (queda de 13,3%) e à média registrada em 2019. Neste último caso, o volume de farelo de soja adquirível pelo frango vivo é quase 20% menor, correspondendo a mais de meia tonelada a menos.

Fonte: AviSite
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