Com demanda fraca, preço da carne bovina segue recuando em São Paulo, demonstrando a perda de poder financeiro do consumidor. Veja!
O mercado físico do boi gordo segue sem grandes oscilações, a exemplo do início da semana. A oferta restrita do animal é contrabalanceada pela demanda decepcionante no atacado e varejo brasileiro. Desta forma, o boi gordo para abate continua sendo negociado na casa dos R$ 310,00/@ em São Paulo, com o animal tipificado para exportação premiado em até R$ 5,00/@.
Na B3, em um dia de baixa liquidez, com apenas 836 negociações o contrato para maio/21 fechou o dia valendo R$308,95/@, caindo pontualmente 0,10% ante a véspera.
Enquanto isso, no mercado atacadista de carne bovina os preços para a carcaça casada foram reajustados em São Paulo, com as negociações saindo em média por R$ 18,90/kg. A dificuldade em escoar a proteína bovina continua grande por parte dos atacadistas/varejistas.
Milho
A queda dos preços internacionais não trouxe impacto para o mercado físico brasileiro de milho, que seguiu registrando preços recordes acima dos R$ 102,00/sc em Campinas/SP. No entanto, a B3 foi influenciada pelo recuo em Chicago, com os vencimentos futuros registrando forte desvalorização, o contrato para setembro/21 encerrou o pregão a R$ 95,13/sc, queda de 4,4% no dia.
O movimento de realização de lucros refletindo o relatório do USDA combinado com boas expectativas climáticas fizeram as cotações do milho na CBOT fecharem a quinta-feira em queda. O recuo diário observado no contrato para julho/21 foi de 5,6%, encerrando o dia cotado a US$6,75/bu.
- Conab negocia 170 mil t de trigo em leilões de PEP e Pepro
- Conab: semeadura da soja 2025/26 atinge 97,6% da área; milho 1ª safra vai a 82%
- Doc Bar: o “erro” que virou ouro e criou o padrão genético que reina até hoje no Quarto de Milha
- Hedgepoint: ampla oferta deve pressionar milho e trigo em 2026
- Sementes São Francisco, do Pátria, compra Auma Sementes e entra em MG
Soja
Após flertar com os R$ 183,00/sc, a soja em Paranaguá/PR recuou na quinta-feira para o patamar dos R$ 178,00/sc, seguindo o movimento de desvalorização das cotações nos EUA.
Com boas previsões climáticas para a safra norte-americana e a assimilação do relatório pelo USDA, o movimento de correção aconteceu com força nas cotações da oleaginosa em Chicago. O contrato com vencimento para julho/21 recuou 3,6% na quinta-feira, ficando cotado a US$ 15,84/bu.
Fonte: Agrifatto