
Indicador em Paranaguá (PR) fechou semana com alta de 10,44%, pagando R$ 164,28 pela saca de 60 kg; Preços estão atrelados a safra dos EUA.
Os preços da soja voltaram a subir com certa força no Brasil e no mercado externo, apontou levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP).
Na semana passada (25 de junho a 2 de julho), o indicador ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá aumentou 10,44%, fechando a R$ 164,28 pela saca de 60 kg na sexta-feira (2/7) e recuperando parte das perdas observadas em junho.
No dia 25 de junho, o mesmo Indicador fechou a R$ 148,74, o menor patamar nominal desde dezembro de 2020.
Segundo os pesquisadores, os valores foram impulsionados por dados do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) indicando área plantada nos Estados Unidos e estoques abaixo do esperado por agentes. A valorização do dólar frente ao real também influenciou a oscilação.
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Soja: saca sobe mais de 10% na comparação semanal no Cepea
O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), subiu 10,4% na comparação semanal. A cotação variou 0,29% em relação ao dia anterior e passou de R$ 163,81 para R$ 164,28 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 6,74% e em 12 meses, os preços alcançaram 43,55% de valorização.
A forte alta semanal observada no Brasil foi influenciada pela recuperação consistente das cotações da soja negociada em Chicago após os números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). No encerramento da semana, o vencimento para novembro teve uma leve alta de 0,26% e passou de US$ 13,954 para US$ 13,99 por bushel.
Com informações do Cepea e Globo Rural