Preço do boi gordo e previsões para 2020

Segundo a SCOT Consultoria arroba do boi gordo segue firme, apesar da baixa movimentação no início da semana.

Parte das indústrias aguardava um posicionamento mais claro do mercado para definir os preços de balcão na última segunda-feira (21/10). Contudo, a oferta de boiadas está escassa, o que manteve as cotações firmes. A dificuldade de compra de animais terminados resultou em alta em sete, das 32 praças pesquisadas pela Scot Consultoria. 

Destaque para Paragominas-PA, onde o preço do boi subiu 1,0% na comparação com o fechamento da semana anterior. 

O aumento gradativo de bois de cocho chegando ao mercado não tem sido suficiente para amenizar o viés de alta. 

Mato Grosso do Sul / Foto: Correa da Costa Leilões

Nos estados onde o volume de animais de confinamento é menor, como no Pará, por exemplo, o pasto está seco e sem condição de terminação de boiadas em grandes quantidades. 

Foto: GPB Brasil

CEPEA: Recorde da produtividade brasileira

A produtividade de quilogramas por animal aumentou no segundo trimestre deste ano frente ao três primeiros meses de 2019 e ao mesmo período de 2018. Os dados, divulgados pelo IBGE, mostram que a média da produtividade brasileira (levando-se em conta os abates de boi, vaca, novilho e novilha) no segundo trimestre de 2019 foi de 249,06 quilogramas de carcaça por animal (a maior, considerando-se os segundos trimestres de cada ano), acima dos 246,03 kg/animal observados nos primeiros três meses de 2019.

Em relação ao mesmo período do ano passado (2º tri de 2018), o avanço é de 1,38%. Dentre os principais produtores, destacam-se os estados de São Paulo e Mato Grosso, que registraram as maiores produtividades no segundo trimestre de 2019, como já verificado no ano anterior. Outro estado que se destacou foi o Tocantins, que teve o maior incremento na produtividade, de 6,09%, entre o segundo trimestre de 2018 e o mesmo período de 2019, com média de 251,88 quilogramas de carne por animal.

Fonte SCOT, CEPEA e GPB Brasil.

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