Lula confirma aumento do salário mínimo e correção do IR

Presidente afirmou também que governo vai retomar política de reajustes do mínimo pela inflação mais o crescimento do PIB; veja a correção na tabela de Imposto de Renda

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), confirmou nesta quinta-feira (16) que o salário mínimo será reajustado novamente neste ano, dos atuais R$ 1.302 para R$ 1.320, a partir de 1º de maio (Dia do Trabalho). Lula afirmou também, em entrevista à CNN, que o governo também vai retomar em maio a política de reajustes do salário mínimo pela inflação mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que vigorou nos governos petistas.

“Já combinamos com movimentos sindicais, com Ministério do Trabalho, com o ministro Haddad [da Fazenda] que vamos, em maio, reajustar para R$ 1.320 o valor do salário mínimo e estabelecer uma nova regra para o piso, levando em conta, além da reposição da inflação, o crescimento do PIB”, afirmou Lula. “Porque é a forma mais justa de distribuir o crescimento da economia”.

O Ministério da Fazenda finalizou nesta semana a proposta para o reajuste do mínimo para R$ 1.320, e ela aguardava apenas a chancela do presidente.

Foto Divulgação

Correção na tabela de Imposto de Renda

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também confirmou, nesta quinta-feira (16), que a tabela do Imposto de Renda sofrerá correção e que a nova faixa de isenção subirá dos atuais R$ 1.908 para R$ 2.640 em 2024. O valor é o dobro do novo salário mínimo, que subirá de R$ 1.302 para R$ 1.320 em maio.

A intenção de Lula é começar a isentar quem ganha até R$ 2.640 e depois aumentar até a faixa de R$ 5 mil, promessa de campanha não cumprida por Jair Bolsonaro e reiterada por Lula durante as eleições em 2022. “Tem que chegar porque foi compromisso meu e vou fazer”, disse.

O último ajuste integral foi realizado em 1996 e, de lá para cá, a desafagem acumulada é de 147,87%, segundo estimativa mais recente da Unafisco Nacional (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal).

A tabela passou por atualizações parciais ao longo desse período, sendo a mais recente em 2016, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), quando a faixa de isenção passou de R$ 1.787,77 para os atuais R$ 1.903,98.

Na prática, a falta de atualização da tabela faz com que cada vez mais brasileiros, sobretudo os de menor renda, passem a pagar por esse tributo.

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