Anec admitiu que as exportações poderiam atingir até 7,63 milhões de toneladas neste mês, embora já trabalhasse com um piso de 6 milhões.
As exportações de soja do Brasil podem ficar entre 6 milhões e 7,99 milhões de toneladas em fevereiro, estimou nesta quarta-feira a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), indicando um intervalo de números mais otimista em relação à semana anterior.
Na previsão da semana passada, a Anec admitiu que as exportações poderiam atingir até 7,63 milhões de toneladas neste mês, embora já trabalhasse com um piso de 6 milhões.
A revisão ocorre em meio a um atraso na colheita causado por um plantio tardio e chuvas desde o mês passado. Mais recentemente, no entanto, alguns períodos secos permitiram a entrada das colheitadeiras nas lavouras.
Neste cenário, a entidade voltou a destacar que as programações dos navios nos portos apontam para o limite máximo da estimativa.
“Porém, é importante observar que devido aos atrasos na colheita e previsão de chuvas… a Anec está considerando a possibilidade de embarque menor de cargas”, afirmou em nota.
Em fevereiro do ano passado, o maior produtor e exportador de soja embarcou 6,61 milhões de toneladas, de acordo com a associação.
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Para o milho, a expectativa é que as vendas externas de fevereiro cheguem a 545,16 mil toneladas, afirmou a Anec elevando a projeção ante as 534,8 mil toneladas vistas na semana anterior. Um ano antes, o Brasil exportou 415.282 toneladas.
A entidade ainda projeta embarques de farelo de soja em 960,06 mil toneladas, um recuo ante 1,248 milhão de toneladas estimadas na semana passada. Em fevereiro de 2020 o Brasil embarcou 1,02 milhão de toneladas do produto, afirmou a Anec.
(Por Nayara Figueiredo; Edição de Luciano Costa)
Fonte: Reuters