Atenção para as regras ao descartar animais mortos

Segundo dados da EMBRAPA, na suinocultura, por exemplo, estima-se que haja uma mortalidade de 5% entre as matrizes, 6% na maternidade, 1% na creche e 0,6% no crescimento e terminação.

O Brasil é o 4° maior produtor de aves e o 3° maior, de suínos, considerando a produção mundial de proteína animal. O Rio Grande do Sul possui importante participação nesses setores, fundamentais para o PIB do Estado. (Tabela 1).

Contudo, essa grande atividade traz desafios em relação às questões sanitárias e de sustentabilidade ambiental, uma vez que durante o ciclo produtivo, é normal que ocorram perdas nos rebanhos. Essas perdas podem ser relacionadas a causas naturais, acidentais ou infecciosas. Também é classificada como perdas a geração de resíduos da produção pecuária.

Segundo dados da EMBRAPA, na suinocultura, por exemplo, estima-se que haja uma mortalidade de 5% entre as matrizes (mais um volume de restos de parição de 9,2kg/parto), 6% na maternidade, 1% na creche e 0,6% no crescimento e terminação, enquanto que na produção de aves, espera-se uma média de 2,5% de mortalidade para frangos de corte e até 5%, para poedeiras. Em relação à bovinocultura, na produção de leite estima-se uma mortalidade de 1,75% e na de corte, 2,5%. Sendo assim, o tamanho do problema é dependente da escala de produção e do porte das carcaças.

Tabela 1. Valor bruto da produção pecuária, durante o ano de 2021.

Produção Brasil (R$)RS (R$)Posição do RS na produção nacional
Aves117,4 bi14 bilhões (13%)
Suínos34,2 bi6 bilhões (17,8%)
Leite54,6 bi7,4 bilhões (13,68%)
Ovos19 bi1,3 bilhões (7%)
Bovinos160,8 bi8 bilhões (5%)

Fonte: IBGE, 2021.

De acordo com os registros do Sistema de Defesa Agropecuário (SDA), o Rio Grande do Sul possui um rebanho de aproximadamente 11,9 milhões de bovinos, 6,2 milhões de suínos e 210 milhões de galinhas (não foram consideradas outras espécies de aves comerciais) nas propriedades rurais. Nas figuras 1-3, podem ser verificadas as distribuições dos planteis do RS e o quantitativo de animais declarados como mortos, por município, durante o período de 2021.

Na edição de número 6, da Revista do PecSiteGrazziane Rigon é médica-veterinária, coordenadora do controle de destinação de animais mortos e resíduos da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, escreve um artigo exclusivo sobre as “Regras para destinação de animais mortos na propriedade exigem atenção do produtor”.

Fonte: Revista do PecSite

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