Soja: Chicago em alta e dólar baixando travam negócios no Brasil

Contratos futuros com entrega em agosto fecharam com alta de 16,50 centavos ou 1,12% a US$ 14,84 3/4 por bushel. No financeiro, a aversão ao risco persiste

O mercado brasileiro de soja teve um dia lento e de preços mistos, com poucas alterações. A volatilidade do dólar e de Chicago prejudicou o posicionamento dos negociadores.

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 189,00
  • Região das Missões: a cotação baixou de R$ 189,00 para R$ 188,00
  • Porto de Rio Grande: o preço permaneceu em R$ 195,00
  • Cascavel (PR): o preço ficou em R$ 187,50
  • Porto de Paranaguá (PR): a saca estabilizou em R$ 194,00
  • Rondonópolis (MT): a saca passou de R$ 170,50 para R$ 170,00
  • Dourados (MS): a cotação permaneceu em R$ 175,00
  • Rio Verde (GO): a saca baixou de R$ 171,00 para R$ 170,00

Soja na Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira (13) com preços em alta. Após a forte baixa de ontem e das perdas da parte da manhã, o mercado se recuperou, amparado por sinais técnicos, operações de barganha e o desempenho de outras commodities, principalmente milho, trigo e petróleo.

Os participantes ainda digerem o relatório de julho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgado na terça-feira (12). A indicação de maior disponibilidade da oleaginosa pressionou as cotações na terça, que caíram cerca de 4%.

No financeiro, a aversão ao risco persiste. Mas o cenário hoje não foi tão negativo quanto o de ontem. A inflação dos Estados Unidos ficou acima do esperado e abalou as bolsas. Mas ao longo do dia, a sinalização de que a política monetária americana continuará austera trouxe certa tranquilidade.

Para esta quinta-feira (14), o mercado aguarda os dados de exportação semanal. A demanda segue fraca e a aposta é de um número entre zero e 400 mil toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 16,50 centavos ou 1,12% a US$ 14,84 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,49 1/2 por bushel, com ganho de 6,50 centavos de dólar ou 0,48%.

Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com alta de US$ 12,40 ou 2,91% a US$ 437,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 59,00 centavos de dólar, com perda de 1,11 centavo ou 1,84%.

Câmbio

O dólar comercial fechou a R$ 5,404 para venda, com desvalorização de 0,64%. As atenções do mercado estiveram todas voltadas para o Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos. A inflação de junho ficou acima do esperado, indicando que a política monetária americana deverá permanecer rígida.

Fonte: Agência Safras

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