As previsões meteorológicas mostram seca contínua em regiões de cultivo da Argentina e do Brasil para as próximas duas semanas, reforçando as recentes estimativas de safra reduzidas.
CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros de soja de Chicago subiram nesta segunda-feira para máximas de oito meses, sustentados por preocupações sobre uma possível redução na oferta de safras sul-americanas danificadas pelo clima.
O milho também subiu com a seca sul-americana, enquanto o trigo acompanhou o movimento de alta. Os mercados também estão se posicionando antes de previsões mundiais de oferta e demanda de grãos e oleaginosas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) que serão divulgadas nesta quarta-feira.
O vencimento da soja para março mais ativo na bolsa de Chicago subiu 28,25 centavos a 15,8175 dólares por bushel, depois de atingir 15,8950 dólares por bushel, maior nível desde 8 de junho de 2021. O milho subiu 14,75 centavos para 6,3525 dólares por bushel, registrando um aumento de 2,58%, seu maior ganho diário desde 4 de janeiro. O trigo ganhou 5,50 centavos a 7,6875 dólares por bushel.
- Golpe de R$ 9 milhões: agricultores são indiciados por desvio de soja em Mato Grosso
- Produtor de leite perde R$ 1.200 por vaca com mastite, mostra estudo
- Starlink no celular já é realidade na América Latina e traz o futuro na palma da mão; confira
- Fundos reduzem aposta na alta da soja na CBOT na semana até 16 de dezembro
- Federarroz avalia que leilões da Conab foram um ‘sucesso’
“Ainda temos preocupações com o clima na América do Sul, e a previsão deles não parece estar melhorando para as áreas que precisam melhorar”, disse Ted Seifried, vice-presidente do Zaner Group.
As previsões meteorológicas mostram seca contínua em regiões de cultivo da Argentina e do Brasil para as próximas duas semanas, reforçando as recentes estimativas de safra reduzidas por consultorias privadas. O relatório do USDA desta semana também deve mostrar oferta mais apertada de grãos, e safras menores no Brasil e na Argentina.
Fonte: Reuters