21 pesquisadores da Embrapa estão entre os mais influentes do mundo

Nove pesquisadores da empresa entraram para a lista dos cientistas mais citados em 2021, quatro a mais do que na pesquisa de 2019 publicada em 2020.

Vinte e um pesquisadores de 13 centros de pesquisa da Embrapa estão entre os mais influentes do mundo, segundo estudo realizado pela Universidade de Sandford, nos Estados Unidos, e publicado no  site da editora holandesa Elsevier BV em 10 de outubro. O estudo também mostrou que o número cresceu na comparação com o ano de 2019, quando 17 pesquisadores da Embrapa figuravam na mesma lista. O estudo utilizou citações do banco de dados Scopus para avaliar o impacto dos pesquisadores ao longo de suas carreiras (de 1996 ao final de 2021) e durante todo o último ano. Outro destaque é que nove pesquisadores da empresa entraram para a lista dos cientistas mais citados em 2021, quatro a mais do que na pesquisa de 2019 publicada em 2020.

A base de dados gerada pelo estudo contém informações padronizadas sobre citações, índice h (métrica amplamente utilizada em todo o mundo para quantificar a produtividade e o impacto dos cientistas com base em seus artigos mais citados), índice hm ajustado de coautoria, citações a artigos de autoria diferente posições e um indicador composto (c-score). Os cientistas são classificados em 22 campos científicos e 176 subcampos. O estudo classifica os cientistas que estão entre os 200.000 mais influentes de acordo com um índice de citação composto.

Confira um resumo do histórico de cada um dos pesquisadores por grupos de classificação do estudo:

Os 12 mais citados em suas carreiras e em 2021

Henriette Azeredo ( Embrapa Instrumentação )

Atua em pesquisas em filmes e projetos focados a partir de renováveis ​​e biodegradáveis ​​(preferencialmente oriundos de coprodutos de alimentos, dentro do conceito de biorrefinaria). Esses materiais podem ter diferentes aplicações para um pesquisador focado, mas relacionado ao aumento da estabilidade de alimentos, como por exemplo, embalagens ativas, filmes e revestimentos comestíveis. Ela tem trabalhado ainda com aplicações de celulose bacteriana em alimentos. Segundo a pesquisadora, fazer o Brasil tem sido uma corrida de ciência no obstáculo. As dificuldades para obter recursos e os desvios de tempo e foco dos objetivos principais para atender às demandas improdutivas.

Jayme Barbedo ( Embrapa Agricultura Digital)

Dedica-se à aplicação de processamento de imagens e no aprendizado de máquinas (machine learning) desenvolvimento de soluções para o setor agropecuário. Entre as linhas de pesquisa, destaca-se o reconhecimento de doenças em plantas usando imagens digitais, o desenvolvimento de um equipamento para identificar doenças em culturas de leitura em estágio inicial a partir de sinais neurais e detecção e contagem de bovinos em campo em uso imagens capturadas por drones. “É uma satisfação grande ver o resultado do nosso trabalho ao redor e influenciando outros estudos ao redor do mundo”, comemorando.

Robert Boddey ( Embrapa Agrobiologia )

O inglês Robert Boddey está no Brasil desde o final de 1970, tendo vindo a década para a Embrapa a convite da pesquisadora Johanna Döbereiner. Graduado em Química Agrícola, com doutorado em Agricultura e larga experiência nas áreas de ciência do solo e microbiologia do solo, o pesquisador atua na área de ciclagem de nutrientes em agroecossistemas, na análise do impacto da agricultura e da pecuária na produção de gases de efeito estufa, no consórcio de pastagens com leguminosas para aumentar ou sequestro de carbono no solo e nos estudos para quantificação da Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) em gramíneas e leguminosas.

George Brown ( Embrapa Florestas )

Trabalha com diversos aspectos da relação entre a fauna edáfica (especialmente as minhocas), eo solo. Além disso, estuda o efeito de contaminantes ambientais sobre estes animais, e atua também na identificação de espécies. Suas publicações sobre minhocas são bem conhecidas por aqueles que trabalham na área, em nível internacional. O pesquisador já publicou artigos na Science na Scientific Reports (N), a importância das minhocas como bioindicadoras da qualidade ambiental e para a produtividade vegetal, devido aos efeitos benéficos e das mesmas propriedades sobre as físicas, calculadas e biológicas do solo.

Johanna Döbereiner ( Embrapa Agrobiologia in memorian )

Foi pioneiro no desenvolvimento da FBN a partir da capacidade de realizar esse processo. Seus Estados são apresentados para o modo mundial apenas de estudos que possibilitam o lançamento também do programa Pró-Ál atrás e segundo maior produtor dos Estados Unidos. A FBN possibilita a substituição de adubos químicos nitrogenados, oferecendo, assim, soluções ambientais. Estima-se que a FBN diferentes uma contribuição global para os 25 milhões de ecossistemas de toneladas de nitrogênio (N) por ano, sendo que a contribuição na agricultura é estimada em 60 milhões de toneladas.

Nand Kumar Fageria ( Embrapa Arroz e Feijão in memorian )

Graduado em Agronomia pela Universidade de Udaipur (1965), mestrado em Agronomia – Agriculture University of Udaipur, Rajasthan (1967), doutorado em Agronomia – Universite Catholique de Louvain (1973) e pós-doutorado USDA-ARS, Beckley/Beltsville. Atuou como pesquisador da Embrapa na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do Solo e Adubação. Suas principais linhas de pesquisa foram: arroz de terras solos do Cerrado, alta definição do solo, arroz irrigado e feijão. Foi autor de publicações mais de 320, incluindo 14 livros. Proferiu palestras nos Estados Unidos, Canadá, Japão, China, Índia, Portugal, Austrália, Sri Lanka e Bélgica.

Dario Grattapaglia ( Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia )

Grattapaglia é responsável pelo sequenciamento do genoma do eucalipto, um dos resultados de grande impacto da sua produção científica à sociedade, além de outros trabalhos com reconhecimento nacional e internacional. Na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia desde 1994, ele atua nos campos da genética, genômica e melhoramento de plantas, com especial ênfase em espécies perenes florestais e frutíferas. Além disso, trabalha no desenvolvimento e aplicações de tecnologias genômicas na solução de problemas no melhoramento e conservação de recursos genéticos de plantas e animais.

Cristiane Farinas ( Embrapa Instrumentação )

Trabalhando na Embrapa Instrumentação há 14 anos, a engenheira química estuda processos bioquímicos, com ênfase em bioprocessos, bioenergia, biorrefinarias, enzimas, nanocelulose e biofertilizantes. Recentemente, tem trabalhado em projetos com a equipe da Rede de Pesquisa em Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio (AgroNano). Farinas também faz parte do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da Universidade Federal de São Carlos (PPG-EQ/UFSCar) e do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da mesma universidade (PPG-Biotec/UFSCar), onde concluído um serviço; seu e doutorado foram obtidos na Universidade Estadual de Campinas.Biotec/UFSCar) doutorado e mestrado foram realizados na Unicamp.

Mariangela Hungria ( Embrapa Soja )

Sua trajetória é marcada por pesquisas sobre biodiversidade microbiana solo e biológico, microbiologia do solo (FBN). Vale ressaltar sua contribuição para os avanços da cultura da soja, em especial, pelo desenvolvimento de tecnologias relacionadas à FBN. Mariangela coordenou pesquisas que também culminaram com o lançamento de outras tecnologias: autor/recomendação de bactérias (rizóbios) para a cultura do feijoeiro, Azospirillum para as culturas do milho e do trigo e pastagens com braquiárias e coinoculação de rizóbios e Azospirillum para as culturas da soja e do feijoeiro e pastagens. “Compor a lista é certamente um grande pessoal dos pesquisadores a pesquisa pública, considerando as dificuldades de financiamento brasileiro”, destaca.

Luiz Henrique Mattoso ( Embrapa Instrumentação )

Pioneiro em nanotecnologia na Embrapa, Mattoso atua nas áreas de polímeros condutores, biopolímeros, bionanocompósitos, sensores, biomateriais, nanofibras, nanocelulose, borracha natural até o desenvolvimento de materiais poliméricos de fonte renovável. O legado de sua participação no Labex entre 2005 e 2007 reflete nos resultados da Rede de Nanotecnologia, com mais de 150 pesquisadores de 53 instituições parceiras (públicas e privadas), e no Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA) – multiusuários – localizado em São Carlos. “É o trabalho em equipe que faz a diferença e pode gerar novos resultados e soluções tecnológicas de impacto. O compartilhamento do conhecimento científico é fundamental para formar novas tecnologias e profissionais dedicados à nanotecnologia”, comenta.

Antônio Panizzi ( Embrapa Trigo )

Desenvolve pesquisas em bioecologia, danos em diversas culturas e Manejo Integrado de Pragas há 49 anos na Embrapa. Panizzi conta livros com 622 publicações, incluindo, notas científicas, capítulos de livros, artigos em anais de eventos e publicações técnicas. Em trabalho pioneiro, estudou o desempenho dos percebidos na sequência de plantas hospedeiras do cultivado e não-cultivadas, antecipando a questão da biodiversidade e conservação ainda nos anos 80, o que lhe rendeu convite para o seleto grupo de autores em Revisão Anual da Entomologia 1997, periódico com o maior fator de impacto em Entomologia.

Caue Ribeiro ( Embrapa Instrumentação )

O engenheiro de materiais e doutor em Química é coordenador da Rede de Nanotecnologia para o Agronegócio (Rede AgroNano), do Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA) e coordenador do Portfólio de Projetos em Nanotecnologia da Embrapa. Desde 2007 atua na Embrapa Instrumentação em pesquisas nas áreas de síntese de nanomateriais, de crescimento de cristais em colóides de nanopartículas, atividade catalítica de nanopartículas e sistemas nanoestruturados de estudos lentos e controlados de insumos agrícolas. “Fiquei com a notícia. Me sinto muito agradecido à Embrapa por saber que esse reconhecimento não é meu, mas da instituição na qual fizcido toda a minha carreira científica após doutorado. Foram os desafios e oportunidades proporcionados pela Embrapa que são todos reconhecidos”.

Os nove mais citados em 2021

Jurandir Magalhães ( Embrapa Milho e Sorgo )

Geneticista, trabalho compreende aspectos fisiológicos, genéticos-moleculares e genômicos, bem como identificação de mecanismos que permitem às culturas se adaptarem a condições de cultivo sob estresses abióticos, o que é fundamental em um cenário de mudanças climáticas. Um marco na sua carreira foi a clonagem do primeiro gene de tolerância ao alumínio em sorgo. O trabalho de Jurandir Magalhães tem perspectiva translacional, associando pesquisas básicas ao melhoramento genético de plantas. O programa de pesquisa deletado por várias colaborações internacionais e participação em comitês internacionais. “A pesquisa científica é necessária pela comunidade científica, processo científico e necessidade de pesquisa científica, por publicações científicas. Esse reconhecimento, ao indicado a esse ciclo.

José Ivo Baldani ( Embrapa Agrobiologia )

Engenheiro agrônomo e doutorado com Ciências do Solo, Ivo tem experiência na área de genética, com ênfase em genética molecular e de microrganismos, especialmente nos temas relacionados a FBN, diazotróficas, gramíneas e cana-de-açúcar. Existem azoto, que está disponível em estudos para reduzir o uso de fertilizantes agrícolas, sem que haja perda da produtividade. Ivo afirma que é uma honra fazer parte de um tempo de pesquisadores entre muitas e diferentes áreas de conhecimento científico. “Sem dúvida, o coletivo de todos os empregados da Embrapa mostra que, mesmo com recursos econômicos, é possível produzir o impacto”, diz.

Daniel Sosa-Gómez ( Embrapa Soja )

Graduado em Zoo Soja Agrícola com doutorado em Ciências Biológicas e dois pós-torados, SosaGómez tem experiência entomologia agrícola, controle microbiano principalmente em temas relacionados ao, fungos entomopatogênicos, vírus entomopatogias e pragas da biológica. O pesquisador avalia positivamente a citação na lista e considera o reconhecimento, porque “mostra que as linhas de pesquisa que seguimos são relevantes”, destaca.

Daniel Corrêa ( Embrapa Instrumentação )

O engenheiro de materiais de formação e pós-doutor atua na área de Ciência e Engenharia de Materiais e Nanotecnologia afirma que foi uma surpresa e uma felicidade ter o nome incluído nesta prestigiosa lista publicada pela Elsevier. O ranking que os resultados obtiveram cientistas da Embrapa Instrumentação e seus parceiros sendo utilizados e citados por pesquisadores estão pesquisando outras instituições pelo Brasil e do mundo. “A Embrapa possibilita um ambiente muito favorável ao trabalho em equipe e em áreas de atuação interdisciplinares, que favorecem a entrega de resultados de impacto para o agronegócio com sustentabilidade, beneficiando toda a sociedade”, diz.

Rodrigo Mendes ( Embrapa Meio Ambiente )

Desde a iniciação científica, Rodrigo se comunidades microbianas a entender a interação entre solo e as plantas. Para ele o desenvolvimento de técnicas de sequenciamento de massa 2000 foi forma uma reinvenção entre plantas e métodos de estudo, como uma reinvenção entre plantas e métodos, de modo a abrir métodos para mais processos de produção de alimentos. “Isso pode mostrar como defesas que podem definir o sistema de proteção de plantas contra infecções de patógenos. explicar.

Renata Tonon ( Agroindústria de Alimentos )

Processamento de processamento de alimentos, com foco em processos agroindustriais para processamento e microencapsulamento de áreas compostas de bioprocessos, com foco em agregadores de valor a-produção de resíduos agrícolas. A pesquisadora vem nessa complexidade do doutorado, quando trabalhada em uma linha de polpa de açaí rica em antioxidantes. Em seguida, o projeto pós-doutorado a microencaps-doutorado, projetado em efeitos de montagem como o de linhaça e de proteção de cafés projetados para o efeito de linhaça, proporcione contra a exibição de café. Desses trabalhos resultaram seus artigos com maior repercussão.

Morsyleide Rosa (Embrapa Agroindústria Tropical )

Atua no desenvolvimento de produtos e processos focados no uso sustentável e integral da biomassa brasileira, com ênfase em bionanocompósitos. Em destaque ao recebido, Morsyleide acredita que o nível de interesse pelo trabalho seja acreditado pela Embrapa. “Afinal, o número de citações é um dos indicadores da utilidade de um trabalho científico. Para esse alcance, é fundamental construir parcerias, de forma a manter colaboração científica e tecnológica, tanto com a Academia quanto com o setor produtivo.” Ainda, pondera que esse resultado reflete um novo mosaico de investimentos no país, onde o Nordeste, cada vez mais, passa a compor a cartografia científica nacional.

Marcos Dias (Embrapa Amapá )

Seu foco é problemas de tratamento para doenças de peixes amazônicos, direcionados aos sanitários na produção. Desenvolve em ecologia de peixes também de estudos nativos de importância para pesca e produção. Esses temas são amplos, mas o pesquisador tem como foco os problemas sanitários no cultivo de peixes do estado do Amapá e tratamento antiparasitários químicos, principalmente contra monogeneas, um parasita que acomete os peixes cultivados, bem como o uso de óleos essenciais e óleos fixos (fitoterápicos) amazônicos e cultivados no Brasil. Ele tem trabalhado ainda com descrição de novas espécies de parasitos em peixes amazônicos junto como estudantes de mestrado e doutorado.

Rosires Deliza (Embrapa Agroindústria de Alimentos )

Trabalha na área de análise sensorial e estudos do consumidor, contribuindo para a melhoria da saúde da população. Nesse sentido, investiga duas estratégias: a reformulação de alimentos por redução de nutrição e açúcar e rotulagem. “Fiquei muito com a notícia! Éper uma grande alegria ver nosso trabalho feliz reconhecido pela Inglaterra. Minha contribuição para a ciência brasileira começou a seguir, realizada na minha descoberta, onde muito recente, onde retornou muito com a inovação do investimento foi bastante: o efeito da inovação do nosso progresso na pesquisa do consumidor e das características sensoriais do produto, mais especificamente o papel da embalagem na percepção do produto.

Fonte: Embrapa

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