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5 doenças comuns no período de transição

Intervir o mais rápido possível é fundamental para manter essas doenças longe de seu rebanho, contribuir com a saúde, bem estar e produtividade do animal.

*Artigo publicado originalmente no blog da FUNDAÇÃO ROGE

No período de transição (intervalo entre a terceira semana pré-parto e a terceira semana pós-parto) a atenção deve ser redobrada devido a facilidade das vacas de contrair doenças que são responsáveis pela queda na produção leiteira e que trazem enormes prejuízos para a fazenda. Conheça algumas doenças que podem surgir no período de transição:

1. Hipocalcemia 

A Hipocalcemia é uma doença metabólica que afeta vacas de alta produção leiteira após o parto ou durante a lactação. Quando o animal possui um baixo teor de cálcio no sangue está sujeito a contrair essa enfermidade que se manifesta de forma clínica ou subclínica. Estresse e mudança na alimentação podem contribuir para o desenvolvimento da doença. Dietas adequadas no manejo pré-parto,como fornecimento de dietas aniônicas e concentração de cálcio também no pré-parto podem ajudar a prevenir.

2. Cetose metabólica

A cetose é uma doença metabólica que ocorre quando animal consome menos energia do que necessita e não atende suas demandas energéticas. Prejudica o animal na sua eficiência reprodutiva e causa  perda de peso. Alguns de seus sintomas podem ser: perda de apetite, odor de acetona no hálito, urina e até no leite, diminuição da produção leiteira e rápida perda de peso. Certas medidas podem ser tomadas para prevenir a cetose como: ter um manejo adequado da dieta no período seco suprindo suas necessidades energéticas e monitorar o escore corporal para que o animal não esteja com excesso de peso no momento do parto.

3. Retenção de Placenta

A retenção de placenta é responsável pela queda da produção leiteira e de problemas reprodutivos. Essa doença ocorre quando a placenta não é expulsa no período normal ou seja, quando os restos placentários no útero da vaca permanecem por mais de 12 horas após o parto. Os fatores estressantes são os principais causadores desta enfermidade como: deficiência nutricional, duração anormal de gestação, manejo inadequado, entre outros. São passos para prevenir a retenção de placenta: um local adequado para o parto, boas condições de higiene, evitar o estresse e um manejo adequado nas vacas em transição. 

Conheça no blog da FUNDAÇÃO ROGE outras duas doenças comuns nesta fase:

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