
No 3º trimestre de 2023, o abate de bovinos aumentou 12,2%, o de suínos cresceu 0,5% e o de frangos subiu 3,2% ante o mesmo período de 2022. Na comparação com 2º trimestre de 2023, o abate de bovinos teve aumento de 5,5%, o de suínos, de 2,9%, e o de frangos, de 1,4%.
No 3º trimestre de 2023, foram abatidas 8,93 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa marca representa um recorde, considerando toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 1997. Houve alta de 12,2% frente ao 3º trimestre de 2022 e de 5,5% em relação ao 2º trimestre deste ano.
A produção de 2,38 milhões de toneladas de carcaças bovinas no 3º trimestre de 2023 consistiu em incremento de 10,0% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e de 8,3% em relação ao apurado no 2º trimestre de 2023.
O abate de 971,66 mil cabeças de bovinos a mais no 3º trimestre de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 18 das 27 Unidades da Federação (UFs). Entre aquelas com participação nacional a partir de 1,0%, os incrementos mais significativos ocorreram em:
- Mato Grosso (+306,89 mil cabeças),
- Rondônia (+220,11 mil cabeças),
- Pará (+169,30 mil cabeças),
- Goiás (+98,14 mil cabeças),
- Tocantins (+53,82 mil cabeças), Bahia (+52,88 mil cabeças),
- Minas Gerais (+38,73 mil cabeças) e
- Acre (+35,84 mil cabeças).
Em contrapartida, as variações negativas mais expressivas ocorreram em:
- Paraná (-19,17 mil cabeças),
- Mato Grosso do Sul (-18,63 mil cabeças),
- São Paulo (-15,45 mil cabeças) e
- Santa Catarina (-7,35 mil cabeças).
No ranking das UFs, Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 17,8% da participação nacional, seguido por Goiás (10,7%) e São Paulo (10,2%).
Abate de suínos cresce 0,5% na comparação anual e 2,9% no trimestre
O abate de suínos somou 14,62 milhões de cabeças no 3° trimestre de 2023. No período, a pesquisa registrou os melhores resultados do abate para os meses de julho e agosto, propiciando o patamar trimestral mais elevado da série histórica desde que ela foi iniciada, em 1997. Isso representa um aumento de 0,5% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e de 2,9% em comparação ao 2° trimestre de 2023.
O peso acumulado das carcaças registrou 1,37 milhão de toneladas no 3º trimestre de 2023, o que consistiu em aumento de 2,5% em relação ao 3º trimestre de 2022 e de 3,2% em comparação com o trimestre imediatamente anterior.
O abate de 79,77 mil cabeças de suínos a mais no 3º trimestre de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 11 das 24 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Entre os estados com participação de ao menos 1,0%, ocorreram aumentos em: Santa Catarina (+147,36 mil cabeças), Paraná (+135,99 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+7,22 mil cabeças) e Goiás (+1,68 mil cabeças). Em contrapartida, as quedas mais expressivas ocorreram em: Minas Gerais (-89,99 mil cabeças), Mato Grosso (-57,26 mil cabeças), Rio Grande do Sul (-40,93 mil cabeças) e São Paulo (-37,95 mil cabeças).
No ranking das UFs, Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 29,9% da participação nacional, seguido por Paraná (21,4%) e Rio Grande do Sul (16,7%).
Abate de frangos sobe 3,2% na comparação anual e 1,4% na trimestral
No 3º trimestre de 2023, o número de cabeças de frango abatidas chegou a 1,58 bilhão. Esse resultado, recorde para um 3º trimestre, significou um aumento de 3,2% em relação ao trimestre equivalente do ano anterior e de 1,4% na comparação com o 2º trimestre de 2023.
O peso acumulado das carcaças foi de 3,32 milhões de toneladas no 3º trimestre de 2023. Esse total significou aumento de 3,6% em relação ao 3º trimestre de 2022 e queda de 1,4% frente ao trimestre imediatamente anterior.
O abate de 49,31 milhões de cabeças de frangos a mais no 3º trimestre de 2023, em relação a igual período do ano anterior, foi determinado pelo aumento no abate em 11 das 25 Unidades da Federação que participaram da pesquisa. Entre aquelas com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em: Paraná (+30,36 milhões de cabeças), Santa Catarina (+22,96 milhões de cabeças), Minas Gerais (+14,63 milhões de cabeças), São Paulo (+7,91 milhões de cabeças) e Goiás (+5,31 milhões de cabeças). Em contrapartida, ocorreram quedas em: Rio Grande do Sul (-16,26 milhões de cabeças), Mato Grosso (-4,28 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (-4,25 milhões de cabeças) e Bahia (-1,97 milhões de cabeças).
No ranking das UFs, Paraná ainda lidera amplamente o abate de frangos, com 34,7% da participação nacional, seguido por Santa Catarina (14,0%) e Rio Grande do Sul (12,2%).
Aquisição de leite sobe 1,3% no ano e 8,6% no trimestre
A aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária no 3º trimestre de 2023 foi de 6,23 bilhões de litros. O valor correspondeu a um aumento de 1,3% em comparação ao volume registrado no 3º trimestre de 2022 e de 8,6% frente ao obtido no trimestre imediatamente anterior.
O preço médio pago ao produtor caiu 24,7% no ano e 14,4% no trimestre. Além disso, houve uma tendência de queda ao longo do trimestre, com registro de valores médios de R$ 2,45 em julho e R$ 2,19 em setembro. As informações são da Estatística Experimental do Preço do leite cru pago ao produtor.
No comparativo do 3º trimestre de 2023 com o mesmo período de 2022, o acréscimo de 82,97 milhões de litros de leite captados em nível nacional é proveniente de aumentos registrados em 18 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. Em nível de Unidades da Federação, as variações positivas mais significativas ocorreram em: Santa Catarina (+48,69 milhões de litros), Minas Gerais (+27,13 milhões de litros), Rondônia (+20,03 milhões de litros), Paraná (+13,44 milhões de litros), Ceará (+12,44 milhões de litros) e Sergipe (+12,01 milhões de litros). Em compensação, os decréscimos mais relevantes ocorreram em São Paulo (-48,14 milhões de litros), Rio Grande do Sul (-38,64 milhões de litros) e Goiás (-11,47 milhões de litros).
Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 23,5% da captação nacional, seguida por Paraná (14,7%), Santa Catarina (14,4%) e Rio Grande do Sul (13,7%).
Produção de ovos de galinha bate recorde, sobe 2,3% no ano e 1,0% no trimestre
A produção de ovos de galinha atingiu um novo recorde de produção no 3º trimestre de 2023, chegando a 1,06 bilhão de dúzias. O volume foi 2,3% maior que a produção do mesmo trimestre de 2022 e de 1,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
A produção de 24,27 milhões de dúzias de ovos a mais, em nível nacional, se comparados os 3os trimestres de 2023 e 2022, foi consequência de aumentos em 18 das 26 UFs com granjas enquadradas no universo da pesquisa. Os acréscimos mais significativos ocorreram no Paraná (+5,48 milhões de dúzias), Minas Gerais (+3,86 milhões de dúzias), São Paulo (+2,82 milhões de dúzias), Santa Catarina (+2,55 milhões de dúzias), Ceará (+2,45 milhões de dúzias) e Goiás (+2,01 milhões de dúzias). Quanto aos decréscimos em oito produções estaduais, nenhum caso chegou a um milhão de dúzias.
Com 26,6% da produção nacional no terceiro trimestre de 2023, o Estado de São Paulo se manteve como maior produtor de ovos dentre as Unidades da Federação, seguido por Paraná (10,2%), Minas Gerais (9,2%) e Espírito Santo (7,9%).
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