
Vai sobrar bovino pra abate? Abate fechou março/24 com recuo de 3% sobre o resultado de fev/24, mas com avanço de 25,47% em relação ao volume de igual mês de 2023, apontou a Agrifatto, citando dados do IBGE
A Agrifatto reporta uma diminuição na atividade de abate e na produção de carne de boi em março de 2024 quando comparado a fevereiro do mesmo ano. Essa situação indica que, possivelmente, o Brasil alcançou o seu limite máximo de produção no mês anterior.
“É notável uma queda de 7,85% na quantidade diária de gado abatido em março de 2024 frente a fevereiro do mesmo ano, o que pode sugerir que chegamos perto do máximo de capacidade de abate no país”, menciona a Agrifatto, referenciando informações do IBGE.
De acordo com a empresa, a atividade de abate registrou uma diminuição de 3% em março de 2024 em relação a fevereiro, somando um total de 3,17 milhões de animais.
Contudo, a consultoria enfatiza um aumento de 25,47% na comparação com março de 2023. “Este foi o volume mais alto para um mês de março já registrado, ultrapassando o recorde anterior de 2007 em 12,82%”, aponta a Agrifatto.
Da mesma forma, a produção de carne no Brasil viu uma redução de 3,15% no mês de março de 2024 comparado a fevereiro, finalizando com 806,54 mil toneladas, a maior quantidade para um março já vista.
Previsões da Agrifatto indicam que o Brasil deve alcançar 36,04 milhões de cabeças de gado abatidas em 2024, com uma produção de 9,45 milhões de toneladas de carne. Esses números mostram um crescimento de 5,80% e 5,50%, respectivamente, em comparação ao ano de 2023, e são esperados para ser os maiores já registrados pela consultoria.
“O aumento de 29,54% na produção de carne bovina no primeiro trimestre de 2024, em relação ao mesmo período de 2023, corrobora a expectativa de um ano recordista”, destacam os especialistas da Agrifatto.
Influenciado pelo patamar recorde da presença de fêmeas nas indústrias de Mato Grosso, 2024 fecha o 1º trimestre com maior volume nos abates para o período
Ao todo, foram abatidos 1,76 milhão de bovinos no 1º trim/24 em Mato Grosso (Indea-MT). O valor é 30,88% superior ao do 1º tri/23 e o maior volume já registrado para o período, sendo 43,15% acima da média histórica, que é de 1,22 milhão de cabeças. As fêmeas foram as principais propulsoras desse crescimento, com 951,15 mil cabeças abatidas no período, aumento de 44,56% no comparativo anual, apontou dados do Imea.
Ainda, as fêmeas em idade reprodutiva, ou > 24 meses, representaram 76,32% do total de fêmeas abatidas no 1º trim/24, resultado do abate das fêmeas não emprenhadas na estação de monta.
Por fim, a perspectiva para o 2º trim/24 é de redução na participação de fêmeas nos abates do estado, visto que historicamente foram apenas 6 vezes, em 21 anos, que a participação de fêmeas nos abates totais no 2º trim superaram o 1º trim (mesmo com o aumento sazonal nos abates em maio, em função do ajuste na lotação das pastagens).

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