
Situação é crítica na região Sul do país e, a chegada do “Abril Vermelho”, traz ainda mais insegurança diante da impunidade do MST por parte do Governo Federal. Confronto entre fazendeiros e invasores de terra é iminente no RS, segundo publicação
O avanço dos conflitos agrários, por décadas, tem acentuado após a troca de comando na Presidência da República. Conhecido por ser um apoiador da causa do MST, o Governo Lula trouxe uma maior insegurança jurídica e política ao campo. Agora, o município de Hulha Negra (RS), que fica a 370 quilômetros de Porto Alegre, pode se transformar nos próximos dias em palco de um conflito sem precedentes na região, segundo reportagem publicada pela Veja.
A publicação se refere a dois acampamentos construídos bem ao lado da cidade. Um, do MST, que reuniu mais de 300 pessoas no local e que segundo a Veja, já se prepara para invadir fazendas na região. O outro acampamento pertence a fazendeiros que, unidos já se posicionaram para se deferem das invasões, caso venham ocorrer.
A cerca de um quilômetro das barracas de lona montadas pelo MST estão 200 produtores rurais que se revezam em um “ponto de vigília”, preparados, segundo eles, para reagir a qualquer tentativa de invasão. Separando os dois grupos, há apenas duas viaturas da Brigada Militar.
Clima esquentou com ameças do MST
Ainda segundo a reportagem, o movimento segue ameaçando o Governo Federal, revelando a data que o movimento tem em mente para dar início às invasões: “Ao longo da semana, os ânimos se exaltaram entre os sem-terra e os fazendeiros. O MST cobra velocidade na reforma agrária e ameaça invadir propriedades para chamar a atenção do governo federal. A ação estaria programada para acontecer no início do mês, quando começa o chamado Abril Vermelho, período em que o movimento tradicionalmente amplia o número de ataques”, apontou trecho do conteúdo.
O “Abril Vermelho” é uma referência ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que historicamente realiza diversas ações durante esse mês como forma de protesto e reivindicação por reforma agrária e direitos dos trabalhadores rurais. Essas ações podem incluir ocupações e invasões de terras produtivas, marchas e manifestações em diversas regiões do Brasil. O MST é conhecido por sua luta pela redistribuição de terras e pela melhoria das condições de vida dos trabalhadores rurais.
“Estamos lá para garantir nosso direito de propriedade”, afirmou fazendeiro a Veja
O clima de beligerância em Hulha Negra é tão grande que um dos vice-presidentes da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Paulo Ricardo Dias, foi a Brasília para tentar encontrar uma solução política e evitar o confronto. Dias disse a VEJA que os fazendeiros já estão preparados para o enfrentamento. “Se houver invasão, nós vamos reagir, estamos lá para garantir o direito de propriedade”, afirmou.
Um dos encontros de Dias em Brasília foi com o presidente da Frente Parlamentar Invasão Zero, o deputado Luciano Zucco (PL-RS). Os produtores rurais entregaram ao deputado fotografias e vídeos de assentamentos do MST no estado, mostrando que dezenas de famílias abandonaram, venderam ou arrendaram terras que receberam do programa de reforma agrária.
Ainda segundo a Veja, a Frente Parlamentar e a Farsul decidiram enviar o material ao Ministério Público Federal. A suspeita dos agricultores é que várias glebas da reforma agrária tenham sido vendidas de forma irregular, com contratos de gaveta. Os proprietários também afirmam que há estrangeiros nos acampamentos do MST. O município de Hulha Negra fica a pouco mais de 50 quilômetros da fronteira com o Uruguai e a 350 quilômetros da fronteira com o Paraguai.
Abril Vermelho
O “Abril Vermelho” de 2023 foi marcado pela 26ª Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O MST também relembra o Massacre de Eldorado dos Carajás no dia 17 de abril, um evento trágico na história do movimento.
No ano passado, inúmeras foram as invasões em diversas regiões pelo país, sendo considerado um dos maiores ataques as propriedades privadas. O movimento realizou ocupação de terras dos estado, propriedades produtivas e até instituições como a Embrapa. Em busca da reforma agrária, a negligência do Governo Federal permitiu que essas invasões ocorresse sem que ouvesse qualquer tipo de punição.
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