Acidose intestinal pode ser resultado de período de transição inadequado das vacas leiteiras; “Uma boa adaptação digestiva durante a transição para a lactação é indispensável”, ressalta Tarciso Villela, Coordenador Técnico da Trouw Nutrition.
O período de transição das vacas leiteiras é a fase mais desafiadora do ciclo produtivo, porque é quando acontecem inúmeras alterações metabólicas e fisiológicas, necessários para a transição do período seco para a lactação. “Nesse momento, a saúde gastrointestinal das vacas leiteiras precisa de atenção especial. Uma boa adaptação digestiva durante a transição para a lactação é indispensável”, ressalta Tarciso Villela, Coordenador Técnico da Trouw Nutrition.
A dieta da vaca na fase de pré-parto é à base de volumoso, geralmente composta por 20% de concentrado e 80% de forragens. Já no início da lactação, ela passa a receber uma dieta com maior proporção de concentrado.
“A microbiota – responsável pela digestão dos alimentos – não consegue se adaptar rapidamente a essa mudança. Isso pré-dispõe a vaca a uma série de distúrbios, desde baixo consumo de alimentos, mobilização excessiva de reservas corporais, e também acidose ruminal, devido a um eventual acúmulo de ácidos graxos voláteis, em função de maior quantidade de substrato”, conta Tarciso.
O especialista da Trouw Nutrition ressalta que a fermentação excessiva de substratos provoca não apenas impacto negativo na saúde ruminal das vacas leiteiras como também na saúde intestinal.
“Quando os fatores de risco para acidose ruminal crescem, aumenta também o risco de desenvolvimento desta condição também no intestino. Ambos os distúrbios podem ocorrer simultaneamente. Os sintomas tradicionalmente associados à acidose ruminal podem, na verdade, ser de acidose intestinal. Fezes soltas e espumosas com muco indicam a presença desse problema”, detalha Villela.
Comprometendo a microbiota gastrointestinal, a condição afeta a absorção de nutrientes e prejudica a função de barreira do intestino, resultando no que é conhecido como a síndrome do intestino permeável.
“Nesse momento, as endotoxinas bacterianas e outros compostos agressivos podem chegar à circulação sistêmica, causando inflamação e ativando o sistema imunológico. Isso demanda um gasto energético significativo para as vacas leiteiras e, consequentemente, prejuízo econômico para os produtores de leite. Além disso, a má adaptação digestiva devido ao intestino permeável pode resultar em transição deficiente para a lactação e queda de fertilidade das fêmeas”, alerta o coordenador técnico.
Melhorar a adaptação digestiva durante o período de transição para a lactação proporciona benefícios significativos para a saúde, o bem-estar e o desempenho das vacas leiteiras.
“A Trouw Nutrition possui em seu portfólio tecnologias como o Selko IntelliBond®, composta por hidroximinerais com alta estabilidade na ração e biodisponibilidade que otimizam o desempenho, preservam a integridade intestinal dos animais e auxiliam na adaptação da microbiota. Além disso, nossa equipe está tecnicamente habilitada para recomendar as melhores estratégias de manejo e alimentação, para que este problema seja mitigado nos rebanhos clientes”, finaliza o especialista da Trouw Nutrition, Tarciso Villela.
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