Adaf debate regularização de abatedouros de aves no Amazonas

O presidente da Faea, Muni Lourenço, disse que recebe com alegria o compromisso de celeridade da Adaf na tramitação dos processos.

A Agência de Defesa Agropecuária e Floresta do Estado do Amazonas (Adaf) vai elaborar um cronograma de visitas técnicas multi-institucionais a abatedouros de aves que buscam regularização para operar no Estado. As visitas já devem começar na próxima semana e vão contar com a participação de representantes da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), da Associação Amazonense de Avicultura (Aama), além de técnicos da autarquia.

Fotos: Divulgação/Adaf

O objetivo é verificar o andamento das adequações físicas nos estabelecimentos, identificar gargalos e buscar caminhos para viabilizar a operação regular das granjas. O setor busca a regularização de abatedouros de aves, já que apenas um estabelecimento tem autorização para essa atividade no Estado.

A iniciativa foi definida na segunda-feira (30), em reunião na sede da Adaf envolvendo Faea, Aama e empresários do setor. O diretor-presidente da Adaf, José Omena, ressaltou que a autarquia está de portas abertas para os empreendedores e contribuirá no que for possível para dar celeridade à regularização dos empreendimentos. “A Adaf está à disposição dos empreendedores para orientá-los e ajudá-los no processo de adequação. Sabemos da importância desse segmento na geração de empregos e na produção de alimentos saudáveis à população. Não mediremos esforços para contribuir no que estiver ao nosso alcance”, disse Omena.

O presidente da Faea, Muni Lourenço, disse que recebe com alegria o compromisso de celeridade da Adaf na tramitação dos processos. “O setor tem um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público, e estamos preocupados em cumprir. Fico feliz com o compromisso de celeridade da Adaf, de dar prioridade para destravar esse segmento”, comentou.

O setor firmou um TAC em 2019 com o Ministério Público do Amazonas (MP-AM), visando a regularização da atividade de abate de aves no Estado no prazo de dois anos. Por conta dos problemas causados pela pandemia de covid-19, o prazo para regularização dos estabelecimentos foi prorrogado duas vezes, mas deve expirar em junho deste ano.

O secretário-geral da Aama, Antonio Ximenes, avaliou que a reunião foi produtiva e está confiante no destravamento do setor. “A Aama vê no presidente Omena, no secretário Petrucio Magalhães, da Sepror, e no governador Wilson Lima uma saída concreta para termos, definitivamente, abatedouros legalizados além daquele que já existe, e sigamos o princípio da saúde pública”, finalizou.

Fonte: Ascom Adaf

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