
Durante o Vozes Agrifatto, podcast da Agrifatto, o grande e renomado pecuarista Antônio Rezende, compartilha suas perspectivas otimistas para os próximos anos na pecuária. “Aguente firme que 2025/26 está por vir”, apontou ele
O atual cenário da pecuária brasileira é marcado por desafios significativos e expectativas de recuperação. Após um período de baixa no ciclo pecuário [explicamos mais detalhadamente abaixo], com preços pressionados e margens reduzidas, o setor enfrenta a necessidade de ajustes operacionais e gestão rigorosa dos custos. A demanda global por carne bovina continua alta, mas a oferta restrita mantém a pressão sobre os preços. No entanto, as perspectivas para 2025/26 são mais otimistas, com a expectativa de uma virada no ciclo, impulsionada por uma recuperação econômica e uma possível retomada do consumo, tanto no mercado interno quanto nas exportações.
Durante o Vozes Agrifatto, podcast da Agrifatto, o pecuarista Antônio Rezende, do Grupo Rezende, compartilhou suas visões sobre o futuro da pecuária brasileira, destacando o otimismo cauteloso para os anos de 2025/26. Contudo, ele também alertou sobre os desafios que tornam a virada do ciclo pecuário mais complexa e exigente para os produtores. Além disso, ele comenta um dos principais desafios que tornam a virada do ciclo pecuário mais complexa.
O Ciclo Pecuário: Uma Jornada de Altos e Baixos
O ciclo pecuário é caracterizado por fases alternadas de alta e baixa no mercado, influenciadas por diversos fatores como oferta e demanda, custos de produção, e políticas econômicas. Nos últimos anos, a pecuária brasileira enfrentou um período de baixa, marcado por preços mais pressionados e margens reduzidas, o que exigiu dos produtores um ajuste constante em suas operações.
Esse ciclo de baixa geralmente leva à redução de investimentos na reposição do rebanho, uma vez que os custos são altos e os retornos são incertos. No entanto, essa fase é seguida por uma recuperação, onde a oferta mais restrita pode resultar em melhores preços e maior lucratividade.
2024: O Ano de Transição
Para 2024, as expectativas estão voltadas para um período de transição, onde os efeitos da fase de baixa ainda serão sentidos. Entretanto, já é possível ver uma mudança no cenário, mesmo que tímida, com valor médio da arroba superando o valor médio negociado em agosto/23. Segundo o Indicador do Boi Gordo/Cepea, o valor médio atual está em R$ 233,47/@ (parcial de ago/24), estando cerca de R$ 13/@ acima do mesmo período do ano passado, que teve média de R$ 220,36/@.
Esse cenário, atrelado aos dados recentes de abate e produção de carne, divulgados pelo IBGE, reforçam a tese de que o segundo semestre de 2024 apresenta um o início de uma transição do ciclo pecuário. Porém, ressaltam os analistas, os pecuaristas precisarão continuar com a gestão rigorosa dos custos e buscar eficiência em suas operações. A demanda global por carne bovina deve se manter, mas a oferta ainda estará ajustada, mantendo a pressão sobre os preços.
“Estamos em um período de transição,” comentou Antônio Rezende, ressaltando que, embora os desafios ainda estejam presentes, é crucial que os produtores se mantenham firmes e estratégicos.
2025/26: A Esperança de Uma Virada no Ciclo Pecuário
As perspectivas para 2025/26 são mais otimistas. Rezende acredita que a pecuária poderá entrar em uma fase de alta [virada no ciclo pecuário], impulsionada pela redução da oferta de animais para abate – o grande volume de fêmeas abatidas nos últimos anos deve refletir em um menor volume de animais para reposição e, consequentemente, bovinos prontos para abate nos anos seguintes – e pela retomada do consumo, tanto no mercado interno quanto nas exportações. Isso pode trazer uma recuperação dos preços e das margens, oferecendo alívio para um setor que enfrentou anos de adversidade.

Contudo, essa virada positiva não será automática. “Aguente firme, 2025/26 está por vir,” advertiu Rezende, sublinhando a necessidade de planejamento e adaptação. Os pecuaristas que conseguirem atravessar esse período de transição com eficiência estarão melhor posicionados para aproveitar as oportunidades que se aproximam.
E você pecuarista, qual a sua perspectiva para o segundo semestre de 2024 e anos seguintes? Teremos “anos de folga” nos preços novamente, com valores rompendo os R$ 300,00/@ novamente? Conte pra gente e compartilhe suas expectativas!
Conclusão: O Caminho Para o Futuro da Pecuária
O cenário atual da pecuária exige resiliência e visão de longo prazo. Enquanto 2024 pode ser um ano desafiador, mantendo o setor em alerta, as projeções para 2025/26 trazem uma esperança renovada. A mensagem de Rezende é clara: os pecuaristas precisam se preparar agora para colher os frutos de uma virada promissora nos próximos anos.
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