Tempestades severas podem atingir uma faixa que vai do norte do Paraná ao sul de Goiás, com potencial para grandes volumes de água e rajadas de vento a qualquer hora
Nesta segunda-feira, 3 de novembro, o cenário meteorológico exige atenção em diversas partes do Brasil, especialmente nas regiões Centro-Sul. A instabilidade é impulsionada pela combinação de dois sistemas principais: uma área de baixa pressão atmosférica que se aprofunda na costa entre o Sul e o Sudeste, e o avanço de um cavado meteorológico (uma área de instabilidade) em níveis mais altos da atmosfera.
Essa configuração está injetando grande quantidade de umidade e tem potencial para provocar chuvas intensas.
A Faixa de Maior Risco: Onde o Perigo é Iminente
Segundo o Climatempo, a situação é considerada “de perigo” para a ocorrência de tempestades severas, caracterizadas por chuvas volumosas em curtos períodos e rajadas de vento muito fortes.
Esta zona de alerta máximo, onde os transtornos podem ocorrer a qualquer hora do dia, cobre uma área extensa que inclui:
- Leste do Mato Grosso do Sul
- Sul de Goiás
- Triângulo Mineiro
- Norte do Paraná
- Oeste, Noroeste e Norte de São Paulo
Focos de Atenção e Alertas Secundários
Embora a faixa de “perigo” seja a mais crítica, outras áreas permanecem em “alerta” para temporais, com potencial para chuva forte:
- Centro-Oeste: Áreas centrais e ao norte do Mato Grosso do Sul.
- Sudeste: Regiões centrais e nordeste de São Paulo, Rio de Janeiro, sul do Espírito Santo e as metades sul e oeste de Minas Gerais.
- Sul: Noroeste e nordeste do Paraná.
Panorama Detalhado por Região
Região Sul
O sistema de baixa pressão impacta diretamente o leste da região. Espera-se chuva forte e risco de temporais localizados na faixa litorânea do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, atingindo as capitais Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC), com maior probabilidade entre a manhã e a tarde. Nas áreas centrais dos dois estados, bem como no sul, centro e leste paranaense, a chuva ocorre em forma de pancadas. O interior da região deve ter chuva mais fraca e isolada.
Região Norte
A instabilidade ganha força no Tocantins, sudoeste do Maranhão e nas porções sul e leste do Pará, onde a chuva pode variar de moderada a forte, não se descartando tempestades pontuais. No restante da região (Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima), o padrão típico de calor e umidade provoca pancadas de chuva, principalmente à tarde, intercaladas com períodos de abertura de sol.
Região Nordeste
O Nordeste apresenta um padrão meteorológico oposto. A maior parte da região, especialmente o sertão e o agreste, continua sob a influência de uma massa de ar seco. Isso resulta em mais um dia de sol forte, calor intenso e baixa umidade relativa do ar, que pode atingir níveis críticos entre 20% e 30% nas horas mais quentes. Apenas em pontos do leste de Pernambuco e da Paraíba há condição para chuva rápida e isolada.
Escrito por Compre Rural com dados do Climatempo.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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