ALERTA: Chuva de 100 mm e avanço da massa de ar frio surgem na previsão do tempo, veja onde

Enquanto o Sudeste enfrenta estiagem e baixa umidade, Norte recebe volumes extremos de chuva e Sul se prepara para nova onda de frio intenso; veja previsão do tempo

A semana entre os dias 14 e 21 de julho será marcada por extremos climáticos em diferentes regiões do Brasil. De um lado, chuvas intensas superiores a 100 mm são esperadas no extremo Norte do país; de outro, uma nova massa de ar frio avança sobre o Sul e o Sudeste, provocando quedas bruscas de temperatura e elevando o risco de geadas em áreas de altitude.

Ao mesmo tempo, a estiagem persiste em estados como São Paulo, agravando a qualidade do ar e a baixa umidade relativa. Confira a previsão do tempo completa, por região, para a semana que iniciou e, ainda, as recomendações para o setor agropecuário.

Norte: volumes acima de 100 mm e alerta para tempestades

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas mais volumosas da semana se concentram no Amazonas (região da Cabeça do Cachorro) e no litoral norte de Roraima, onde os acumulados devem ultrapassar os 100 mm. Áreas do noroeste do Pará e do Amazonas também registram instabilidades significativas, com precipitações superiores a 60 mm.

Enquanto isso, estados como Acre, Rondônia e Tocantins seguem sem previsão de chuvas, enfrentando níveis críticos de umidade relativa do ar, abaixo de 30% ao longo da semana.

Sul: nova massa de ar frio derruba temperaturas e pode causar geada

Entre sábado (19) e domingo (20), uma nova massa de ar polar deve atingir os estados do Sul, derrubando as temperaturas para abaixo de 6°C no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A previsão indica possibilidade de geadas em áreas de maior altitude.

Apesar disso, os volumes de chuva serão baixos na região, com acumulados entre 10 e 30 mm, concentrados no oeste e litoral do RS. O frio deve se intensificar principalmente entre o final de semana, com máximas abaixo de 18°C no leste catarinense.

Sudeste: tempo seco, ar poluído e mínima abaixo dos 10°C no fim da semana

A estiagem continua firme no Sudeste, com destaque para o estado de São Paulo, que não deve registrar chuvas significativas ao longo da semana, apesar da nebulosidade esparsa observada nos últimos dias. Essa nebulosidade foi associada à atuação de um cavado meteorológico, que aumentou as nuvens sem provocar precipitação.

Além da ausência de chuva, a qualidade do ar tem se deteriorado. A CETESB apontou ar ruim em Cubatão e moderado em municípios como São Paulo (zona norte), Taboão da Serra, Santa Gertrudes e Rio Claro. A tendência é de agravamento da situação ao longo da semana.

No próximo final de semana, a massa de ar frio que atinge o Sul também deve alcançar o centro-sul de São Paulo e Minas Gerais, com temperaturas mínimas previstas abaixo dos 10°C em algumas regiões.

Centro-Oeste e Nordeste: tempo seco predomina e umidade preocupa

No Centro-Oeste, o tempo segue seco, sem previsão de chuva. O destaque é a queda na umidade relativa do ar, especialmente em áreas do Mato Grosso do Sul, onde os níveis devem cair abaixo dos 30% na sexta-feira (18).

No Nordeste, também há predomínio de tempo estável, com exceção de chuvas pontuais acima de 20 mm no litoral de Sergipe, Alagoas e extremo norte do Maranhão. O restante da região, em especial o interior da Bahia, sul do Piauí e Maranhão, também enfrentará baixa umidade.


Previsão do tempo: O que esperar nos próximos dias

  • Risco de geadas no Sul a partir de 19 de julho
  • Temperaturas mínimas abaixo de 10°C no Sul e Sudeste no final de semana
  • Chuvas superiores a 100 mm no Amazonas e Roraima
  • Baixa umidade crítica no Centro-Oeste, Sudeste e parte do Norte e Nordeste
  • Qualidade do ar deteriorada em regiões metropolitanas de São Paulo

⚠️ Recomendações aos produtores rurais e população em geral:

  • Redobrar a atenção com culturas sensíveis ao frio, principalmente nas áreas de altitude do Sul e Sudeste.
  • Monitorar a umidade do ar e qualidade do ar, evitando atividades físicas intensas nas regiões mais secas.
  • Em áreas com chuvas intensas, evitar locais de risco e acompanhar os avisos da Defesa Civil e do Inmet.

Acompanhe atualizações diárias com base nas previsões meteorológicas para proteger sua lavoura, a saúde da população e a produtividade no campo.

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