ALERTA: Chuva de 100 mm e ventos de até 100 km/h nesta semana; veja previsão completa

Ciclone extratropical e nova frente fria provocam temporais no Sul e Sudeste, enquanto calor extremo persiste no interior do país

O Brasil deve enfrentar condições climáticas extremas nesta semana, com destaque para a formação de um ciclone extratropical no Sul e o avanço de uma nova frente fria sobre o Sudeste. Segundo dados do Climatempo e do Inmet, o fenômeno deve provocar chuvas intensas, rajadas de vento que podem ultrapassar 100 km/h e risco de granizo em diversos estados, especialmente entre os dias 13 e 17 de outubro.

O avanço desses sistemas marca uma das semanas mais desafiadoras da primavera até o momento, com o país dividido entre chuvas volumosas e ondas de calor intensas. Meteorologistas destacam que o choque térmico entre o ar quente do interior e o ar frio trazido pelas frentes frias potencializa a formação de tempestades severas, com risco de enchentes localizadas, alagamentos e queda de granizo em áreas urbanas e rurais.

Além dos transtornos diretos, o cenário também preocupa o setor agropecuário: ventos fortes e excesso de chuva podem afetar o ritmo do plantio e a polinização de lavouras em estágio inicial, especialmente no Sul e Sudeste.

Ciclone e frente fria avançam pelo Sul

A frente fria que atua sobre o Sul se afasta, mas o ciclone extratropical permanece em alto-mar, influenciando o tempo nas regiões costeiras do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

As rajadas de vento mais intensas são esperadas na Serra Gaúcha e no nordeste do estado, podendo causar quedas de árvores, danos em lavouras e interrupções de energia.

O acumulado de chuva deve variar entre 30 e 40 mm no norte gaúcho, enquanto novos temporais podem se formar a partir de quinta-feira (16), com queda de granizo e ventos acima de 90 km/h .

Sudeste tem risco de chuvas fortes e granizo

Com o avanço da frente fria, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais devem registrar chuvas fortes e ventos que podem ultrapassar 100 km/h, principalmente nesta segunda (13).

O risco de granizo é alto em áreas produtoras, podendo danificar cafezais em florada e causar prejuízos em lavouras de cana e milho.

Na terça-feira (14), o tempo melhora em São Paulo, mas as instabilidades continuam em Minas Gerais, Rio e Espírito Santo.

O acumulado de chuva deve ficar em 50 mm na semana, contribuindo para aumentar a umidade do solo e favorecer o avanço do plantio da safra 2025/26 .

Centro-Oeste terá pancadas e queda leve nas temperaturas

A baixa pressão atmosférica sobre o Paraguai mantém as instabilidades no Centro-Oeste, com volumes entre 70 e 100 mm em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Em Goiás, as chuvas devem atingir entre 30 e 40 mm no centro-sul, com menor intensidade no norte.

Apesar da umidade, o calor ainda predomina, e as temperaturas permanecem elevadas, próximas dos 38 °C, especialmente em áreas de pastagens .

Nordeste sob calor intenso e risco de queimadas

O Nordeste segue sob calor extremo e baixa umidade relativa do ar, com temperaturas de até 39 °C.

A chuva se concentra apenas na faixa litorânea, especialmente no leste da Bahia e no litoral do Maranhão, com volumes entre 15 e 25 mm.

A previsão para a semana seguinte é de melhora gradual, com chuvas entre 40 e 50 mm no centro-sul da Bahia e Maranhão, o que deve favorecer o início do plantio de feijão, milho e soja .

Norte terá pancadas típicas do período

No Norte do país, a semana será quente e úmida, com pancadas de chuva em Amazonas, Acre, Rondônia, Pará e Tocantins.

Os acumulados devem variar entre 40 e 50 mm, garantindo boa umidade no solo e condições favoráveis ao início da nova safra agrícola.

Em Tocantins, as chuvas ainda são pontuais, mas devem se intensificar a partir da próxima semana, com volumes acima de 50 mm, consolidando o retorno do período chuvoso .

Alerta de chuva e ventos fortes requerem cautela aos produtores

Os meteorologistas reforçam que rajadas acima de 90 km/h podem causar estragos em plantações e áreas urbanas, exigindo atenção redobrada de produtores e moradores de zonas rurais.

O monitoramento diário do clima é essencial neste momento de transição de estações, quando o contraste entre massa de ar frio e calor persistente aumenta o risco de eventos severos, como temporais, descargas elétricas e granizo.

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