
O que segurou a alta do boi gordo em MT foi o alongamento nas escalas de abates, uma vez que as indústrias reduzem o apetite por novos negócios, visto os estoques bem abastecidos, apontou o Imea.
O diferencial de base entre MT e SP fechou a 1ª quinzena de jul/23 em 16,51%, alargamento de 0,82 p.p. ante ao mesmo período de jun/23, o que reforça o maior distanciamento entre as praças. Esse movimento foi reflexo da maior valorização do boi gordo em SP, que esteve em R$ 258,12/@ na parcial de jul/23 (alta de 4,28% no mesmo comparativo), segundo o CEPEA/USP. Já MT apresentou recuperação mais tímida, e ficou cotado em R$ 215,50/@ no período — aumento de 3,27% — (cotações a prazo e livre de impostos).
O que segurou a alta do boi gordo em MT foi o alongamento nas escalas de abates, uma vez que as indústrias reduzem o apetite por novos negócios, visto os estoques bem abastecidos. Por fim, a oferta de fêmeas acima da média nesse ano tende a ser um fator negativo para a recuperação sazonal nos preços do boi gordo que costuma ser vista no 2º semestre do ano.
CAIU: na última semana a carcaça casada do boi fechou na média de R$ 15,77/kg, queda de 1,53% no comparativo semanal, devido à baixa demanda interna.
DESVALORIZOU: o preço do bezerro foi de R$ 1.966,92/cab. na semana passada, devido a menor liquidez, com redução de 6,61% ante a semana anterior.
EM QUEDA: o contrato com vencimento em set/23 na B3 caiu 3,97% ante a semana anterior, devido ao alongamento das escalas, o que resultou a média semanal de R$ 247,69/@.

O grande volume de bovinos negociados pelas indústrias de MT resultou no alongamento das escalas de abate e pressão no mercado físico. As escalas de abate em MT alongaram 11,25% no último comparativo semanal e fechou a semana na média de 9,69 dias. Esse aumento foi proporcionado pelo maior volume de bovinos negociados pelas indústrias que aumentaram a cotação do boi gordo visto na última quinzena de jun/23, que estimulou a venda por parte dos pecuaristas.
Esse cenário de estoques abastecidos limitou a recuperação que era observada no mercado físico, resultando em pressão nos preços do boi gordo, que passou a última semana lateralizado, com cotação
média de R$ 213,91/@. O mercado futuro também refletiu esse viés de baixa e os contratos com vencimento em out/23 registraram queda de 3,44% no comparativo semanal.
Por fim, a demanda interna
do varejo ainda patina, que dificulta o escoamento das indústrias, pode ser um fator limitante para a recuperação dos preços do boi gordo.

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