Os preços apresentam firmeza, enquanto investidores analisam fatores como clima, preços dos futuros e variação cambial para maior progressão nas negociações.
O mercado brasileiro de milho deve ter o início da semana marcado por um ambiente de negócios travado. Apesar da maior procura de consumidores para aquisições, os produtores adotam postura retraída na fixação de oferta. Os preços apresentam firmeza, enquanto investidores analisam fatores como clima, preços dos futuros e variação cambial para maior progressão nas negociações. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera em queda, enquanto o dólar avança levemente frente ao real.
O mercado brasileiro de milho voltou a apresentar um ambiente de negócios travado nesta sexta-feira. Segundo a SAFRAS Consultoria, a postura dos produtores segue inalterada, retraídos na fixação de oferta, apostando em preços mais altos para o curto prazo, especulando com clima e evolução da próxima safra.
Por outro lado, aponta a SAFRAS Consultoria, os consumidores estão um pouco mais comedidos em algumas localidades do país, como em São Paulo e Paraná. A partir da próxima semana o físico tende a começar a perder um pouco de liquidez, devido a proximidade das festividades. Logística deve ser mais complicada até o fechamento do ano.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 68,00/71,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 67,00/70,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 60,00/63,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 67,00/70,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 72,00/75,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 66,00/70,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 68,00/70,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 61,00/64,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 45,00/48,00 a saca em Rondonópolis.
Chicago
* Os contratos com entrega em março de 2024 estão cotados a US$ 4,82 por bushel, baixa de 1,00 centavo de dólar, ou 0,20%, em relação ao fechamento anterior.
* O mercado é pressionado pelos sinais de ampla oferta global do cereal, aproximando-se novamente das mínimas em três anos. O desempenho negativo das bolsas de valores da Europa e da Ásia completa o quadro desfavorável para os preços.
* Estimativa divulgada pela SAFRAS indicou que o Brasil deverá produzir 129,156 milhões de toneladas de milho na safra 2023/24. O volume que fica abaixo das 135,711 milhões de tone-ladas indicadas em setembro e das 140,873 milhões de toneladas colhidas na temporada 2022/23.
*Sexta-feira (15), os contratos de milho com entrega em março de 2024 fecharam a US$ 4,83 por bushel, avanço de 3,75 centavos de dólar, ou 0,78%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio de 2024 fechou a sessão a US$ 4,95 1/4 por bushel, alta de 3,25 centavo de dólar, ou 0,66%, em relação ao fechamento anterior.
Câmbio
* O dólar comercial registra alta de 0,09% a R$ 4,9421. O Dollar Index registra desvalorização de 0,03% a 102,52 pontos.
Indicadores Financeiros
* As principais bolsas da Ásia fecharam em baixa. Xangai, -0,40%. Japão, -0,64%.
* As principais bolsas na Europa operam com índices mistos. Paris, -0,39%. Frankfurt, -0,40%. Londres, +0,52%.
* O petróleo opera em alta. Janeiro do WTI em NY: US$ 72,30 o barril (+1,21%).
Fonte: Agência Safras
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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