Argentina revela estratégia de ‘agro-dólar’ para salvar economia do país

Argentina revela estratégia de ‘agro-dólar’ para garantir US$ 2 bilhões em meio à turbulência econômica

A Argentina pretende arrecadar US$ 2 bilhões com a introdução de um ‘agro-dólar’, um plano que aplica um valor de 340 pesos às exportações regionais como sorgo, cevada, girassol e milho até o final de agosto, segundo o Ministério da Economia.

A introdução do ‘dólar agrícola’ é uma iniciativa dentro de um conjunto mais amplo de medidas anunciadas logo depois que a Argentina e o Fundo Monetário Internacional (FMI) concordaram em modificar os termos do substancial acordo de refinanciamento da dívida estabelecido em 2022.

Esses ajustes visam evitar que a Argentina, que atualmente enfrenta importantes instabilidades macroeconômicas, entre em default.

Como parte do novo plano, o ‘dólar solidário’ – imposto aplicado na compra de divisas para poupança – também será reavaliado para equiparar-se à alíquota do ‘cartão dólar’, encarecendo em 75% as despesas externas de até US$ 300 por mês.

Por outro lado, itens como remédios, combustíveis, produtos relacionados à energia, produtos relacionados à cesta básica e lubrificantes estarão isentos do imposto de importação generalizado de 7,5%.

No entanto, bens de luxo estarão sujeitos a um imposto de 30%.

Essas medidas visam reforçar as reservas esgotadas da Argentina, que foram ainda mais afetadas por uma forte seca que afetou a principal fonte de renda do país – as exportações agrícolas – no primeiro semestre do ano.

Com reservas monetárias limitadas, a Argentina está sob pressão para cumprir as metas estabelecidas pelo FMI para autorizar revisões regulares, uma aprovação essencial para o FMI permitir desembolsos de pagamento da dívida à Argentina.

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