
O movimento de queda está perdendo força devido à oferta mais equilibrada de animais terminados. Mas frigoríficos ainda tem estoques elevados.
O mercado de boi gordo apresentou preços estáveis nesta terça-feira (13). Embora alguns negócios tenham sido registrados abaixo da média de referência, o movimento de queda está perdendo força devido à oferta mais equilibrada de animais terminados. No entanto, a recuperação dos preços da arroba ainda está distante, conforme apontado pelo analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Os frigoríficos, além de terem escalas de abate confortáveis, também estão lidando com estoques elevados. Como resultado, mesmo durante a primeira quinzena do mês, não houve recuperação nos preços no atacado.
A expectativa é que aumentos mais consistentes ocorram apenas no próximo mês, quando a oferta se reduzirá e a composição das escalas de abate será mais desafiadora, aumentando a possibilidade de reajustes.
MT registra maior envio de fêmeas para abate da história
O início da entressafra das pastagens em conjunto com a fase de baixa do ciclo pecuário, resultou no maior envio de fêmeas para o abate da história de Mato Grosso, em maio deste ano. É o que aponta o boletim do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), publicado nesta segunda-feira (12).
Ao todo, foram enviadas 290.617 fêmeas para o “gancho” no mês passado. Esse número representa um aumento de 27,35% no comparativo mensal, afirma o Imea com dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea).
Giro do Boi Gordo pelo Brasil
- Em São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 242,00.
- Em Dourados (MS), a arroba foi indicada a R$ 229,00. Em Cuiabá, o valor indicado foi de R$ 206,00 por arroba.
- Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 220,00 para a arroba do boi gordo.
- Já em Uberaba (MG), o preço da arroba atingiu R$ 225,00.
Boi no atacado
No atacado, os preços permanecem estáveis. De acordo com Iglesias, não há grandes expectativas de recuperação, mesmo durante a primeira metade do mês, que geralmente tem maior demanda.
Além disso, as proteínas concorrentes também enfrentam dificuldades para se ajustar ao mercado interno, especialmente a carne de frango. O quarto traseiro foi precificado a R$ 17,90 por quilo, mantendo-se estável. O quarto dianteiro teve preço de R$ 13,15 por quilo, sem alterações. Já a ponta de agulha foi vendida a R$ 12,90 por quilo, também sem variações.
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