Arroba tem nova valorização em algumas praças, veja onde

Os frigoríficos do mercado interno seguem aumentando os preços para garantir a matéria-prima, enquanto a exportação para até R$ 15,00/@ a mais!

O mercado físico do boi gordo voltou a apresentar uma nova rodada de alta nos patamares de preços nesta terça-feira, 13 de abril, em importantes praças pecuárias pelo país. Os frigoríficos com destino ao mercado interno aumentaram suas ofertas para tentar garantir a boiada gorda no campo, que segue escassa neste momento, já o boi exportação garante uma “bonificação” de até R$ 15,00/@ a depender do lote!

Apontamos ontem aqui, uma matéria importante onde mostramos que o preço do boi gordo subiu mais de 60% no período de um ano. Essa valorização encurtou a margem de grande parte da indústria, que segue na maior parte trabalhando de forma ociosa e sem um cenário de estabilidade na oferta de boi gordo.

Segundo a Scot Consultoria, as cotações do boi, vaca e novilha gordas estão estáveis na comparação feita dia a dia. Os preços brutos e a prazo estão apregoados em R$317,00, R$291,00 e R$306,00, por arroba respectivamente. 

Como citado acima, as indústrias habilitadas a exportação, pagam para os bovinos com padrão para exportação um valor maior e, estão sendo negociados em até R$325,00/@. As escalas de abate atendem entre 4 a 5 dias.

Segundo o Cepea, o Indicador do Boi, a cotação fechou o dia de ontem com uma variação diária de0,25% apregoado a R$ 316,70/@. Com isso, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 20%. Em 12 meses, os preços alcançaram 59% de valorização.

Em São Paulo, o valor médio para o animal terminado chegou a R$ 314,85@, na terça-feira (13/04), conforme dados informados no aplicativo da Agrobrazil. Já a praça de Goiás teve média de R$ 299,68/@, seguido por Mato Grosso Sul com valor de R$ 301,71/@.

Atualmente, a oferta de gado é extremamente baixa, apesar da chegada do período mais seco. Espera-se, porém, um aumento na venda de boiadas terminadas nas próximas semanas justamente pela piora da qualidade das pastagens, o que forçará a desova dos animais nas fazendas que ainda têm lotes para negociar.

Mercado Futuro

Terça-feira de tensão no mercado futuro de boi gordo. Após um leve aumento das programações de abate e a pressão negativas das margens industriais, o que tem gerado fechamento de plantas, o dia foi marcado por realizações na B3. O maio/21, fechou o dia com recuo de 1,95%, cotado a R$ 309,65/@. O junho/21 teve o maior recuo, de 2,06%, fechando a R$ 309,55/@.

Exportação

A segunda de semana de abril fechou em 38,13 mil toneladas de carne bovina in natura, com faturamento de US$179,22 mil dólares. Em relação ao mesmo período de 2020, o desempenho em volume aumentou em média 9,3% por dia e o faturamento em 7,5%.  A tonelada está em US$4.700,4 (Secex).

Giro do Boi Gordo pelo Brasil

  • Em São Paulo, capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 320 a arroba, ante R$ 321 na segunda-feira.
  • Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 304 – R$ 305, ante R$ 304.
  • Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 306 – R$ 307, ante R$ 308 a arroba.
  • Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 307 a arroba, inalterada.
  • Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 313 a arroba, contra R$ 314.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram de estáveis a mais altos. Conforme Iglesias, a expectativa é que essa semana ainda seja pautada por uma boa reposição entre atacado e varejo, com possibilidade de novos reajustes no curto prazo.

“O consumo doméstico apresenta uma primeira quinzena bastante positiva, considerando que além da entrada dos salários há também uma nova rodada do auxílio emergencial. O afrouxamento das medidas de distanciamento social em alguns estados também permite uma atuação mais enfática de bares, restaurantes e de outros estabelecimentos”, aponta Iglesias.

Com isso, o corte traseiro permaneceu em R$ 20,65 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 18 o quilo, com alta de 20 centavos, e a ponta de agulha permaneceu em R$ 17,70 o quilo.

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